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A partir do maior consumo do B2 (diesel mineral com mistura obrigatória de 2% de biodiesel), o Brasil poderá saltar da condição de quarto para a de segundo maior produtor mundial de biodiesel, superando Itália e França e permanecendo atrás apenas da Alemanha.

A afirmação foi feita pelo diretor do Departamento de Combustíveis Renováveis do Ministério de Minas e Energia, Ricardo Dornelles, ao informar que a produção de 2007 foi de 450 milhões de litros e chegará a 850 milhões neste ano.

Dornelles destacou a demanda mundial por fontes limpas de energia, em função de questões climáticas e ambientais: “Os mercados vão abrir e o Brasil poderá se tornar grande exportador de biodiesel. Depende de outras nações implantarem seus programas, quebrarem barreiras e estabelecerem padrões, mas temos grande potencial.”

Segundo o ministério, entre 60% e 70% do biodiesel brasileiro são produzidos atualmente a partir do óleo de soja. Sebo animal e mamona respondem por cerca de 10%, cada, e o restante é dividido entre culturas ainda sem produção intensiva. Mas do ponto de vista técnico, a soja não é a melhor opção, pois tem menor rendimento em litros de óleo por hectare plantado do que outras fontes, como mamona, girassol.

“Há uma preocupação do governo em fortalecer outras culturas, para que elas tenham uma produtividade cada vez maior”, disse Dornelles.

Ele garantiu que, para os consumidores do biocombustível, as alterações no preço serão mínimas em função da mistura obrigatória do B2 e ocorrerão mais em função da concorrência entre os revendedores.

Agência Brasil

 

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