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Cerca de 200 policiais e bombeiros militares participaram na manhã desta terça-feira (12), no auditório do QCG - Quartel do Comando Geral, de uma reunião com o advogado da Associação dos Oficiais da Polícia e Bombeiros Militares do Estado do Tocantins (AOPMETO), Hélio Miranda. O assunto em pauta foi a decisão dos militares sobre o acordo firmado entre os presidentes das associações e o governador Marcelo Miranda, no último dia 5.

O advogado Hélio Miranda esclareceu aos policiais sobre seus honorários cobrados antes e depois do acordo. Segundo ele, os 5% cobrados antes do acordo já foram acertados com a associação e os policiais não lhe devem nada. No entanto, o valor de 15% que está sendo cobrando dos policiais no acordo para o pagamento das indenizações é individualizado.

Disse ainda que o acordo pode ser feito com o auxílio do advogado ou não, pois o policial que estiver de acordo só precisa aderir ao contrato e pedir que seja inserido em folha. Acrescentou ainda que cada cliente seu ou de qualquer outro advogado é livre para continuar com os seus serviços ou desistir, e deixou bem claro que ninguém será obrigado a nada.

Hélio Miranda também acrescentou que a ação indenizatória não está sendo extinta, e continua para aqueles que não aderirem ao acordo. Ainda advertiu que é importante que os policiais considerem o interesse do governador em pagar, e não é conveniente que o acordo seja julgado pelo Tribunal de Justiça (TJ), e que a decisão não pode ser estendida, nem encolhida, tem que ser nos exatos termos. Mas que mesmo sendo aceito o acordo o pagamento das indenizações ainda demora alguns meses.

Nesta reunião nada ficou decidido. Alguns oficiais se manifestaram dando sua opinião a respeito dos benefícios ou prejuízos que podem ter com o acordo. Outros demonstraram sua preocupação com os problemas que suas ações podem causar aos demais policiais.

O presidente da AOPMETO, tenente coronel Glauber e subchefe do Estado Maior da PM, coronel Ribeiro apresentaram aos policiais a tabela com a evolução dos valores das indenizações de 93 para cá. De acordo com a tabela quem na época era cabo ou sargento terá uma elevação no seu pagamento, já quem tinha o posto de capitão a coronel terá prejuízo. Eles disseram que no geral uma grande parcela de policiais sairá ganhando e outra sairá perdendo, mesmo assim, ambos acham que a tabela fixada no acordo é justa e condizente.

Fonte: Assessoria de Imprensa Polícia Militar