Conexão Tocantins - O Brasil que se encontra aqui é visto pelo mundo
Geral

Foto: Divulgação

Com o intuito de conscientizar e informar à população de Almas, a 276 km da capital Palmas, na região sudeste do Estado, quanto ao abuso e a exploração sexual de crianças, o Creas - centro de referência especializado em assistência social do município celebrou nesta segunda-feira, 18, o dia nacional de combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes. O evento realizado na Câmara de Vereadores, reuniu membros da comunidade local, representantes do poder público municipal e de entidades religiosas, conselho tutelar e escolas municipais.

Durante o dia, a população participou de palestras sobre como identificar os abusos, quais os possíveis sinais que possam denunciar que uma criança ou adolescente esteja sendo abusado, de que forma as pessoas podem fazer sua denúncia de forma anônima, e como funciona o atendimento gratuito às crianças e adolescentes abusados oferecidos pelo Creas. O Creas é um centro de atendimento a famílias que estejam passando por qualquer situação de violência e conta uma equipe multidisciplinar.

Segundo a psicóloga do Creas, Maria Antônia, devido o grande número de casos na cidade, é de suma importância a conscientização da população sobre a identificação e a importância de denunciar estes casos, pois os mesmos trazem traumas e conseqüências tanto a curto como a longo prazo para toda a sociedade.

Dia Nacional

O Dia Nacional de Combate ao Abuso e a Exploração Sexual foi instituído pela Lei Federal n. º 9970/00 como forma de estimular e encorajar as pessoas a denunciarem situações que envolvam qualquer tipo de violência e criar possibilidades e incentivos para implantação e implementação de ações de políticas públicas capazes de fazer o enfrentamento.

A data foi escolhida porque em 18 de maio de 1973, em Vitória-ES, um crime bárbaro chocou o país e ficou conhecido como o “Crime Araceli”. Esse era o nome de uma menina de apenas oito anos de idade que foi raptada, drogada, estuprada, morta e carbonizada por jovens de classe média alta daquela cidade.

Fonte: Ascom Sesau