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O presidente da ABIEC, Roberto Giannetti, durante audiência pública na Comissão de Agricultura do Senado

O presidente da ABIEC, Roberto Giannetti, durante audiência pública na Comissão de Agricultura do Senado Foto: Antonio Cruz

Foto: Antonio Cruz O presidente da ABIEC, Roberto Giannetti, durante audiência pública na Comissão de Agricultura do Senado O presidente da ABIEC, Roberto Giannetti, durante audiência pública na Comissão de Agricultura do Senado

O presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), Roberto Giannetti da Fonseca, afirmou que o setor adotará um código de conduta para evitar o abate e o processamento de gado criado em áreas de desmatamento da Amazônia.

De acordo com Giannetti, o código de conduta é uma forma de adequar o setor ao termo de ajuste de conduta proposto pelo Ministério Público do Pará e pelo Ministério do Meio Ambiente, que proíbe a comercialização de carne de animais provenientes de áreas desmatadas.

O executivo da Abiec disse que atualmente é impossível controlar toda a cadeia produtiva da carne e identificar animais oriundos de áreas clandestinas. Isso porque, ressaltou, 30% do gado abatido no país é clandestino.

Neste momento, assinalou Giannetti, o setor não tem condições de assinar o termo de ajuste de conduta e, por isso, optou pelo código. Ele ainda criticou o governo e o ministro Carlos Minc, que teria falado muito e feito pouco pelo setor.

A primeira experiência de gado rastreado, desde o nascimento até o abate, está sendo iniciada no Mato Grosso do Sul, informou Gianetti. A partir da implantação desse sistema, acrescentou, será possível identificar a origem de todos os animais abatidos no país.

Fonte: Agência Brasil