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Palmas

Inicia na próxima semana um levantamento para detectar onde estão e como vivem os analfabetos de Palmas. A ação é o primeiro passo do Programa Educando com Saúde, que tem como principal objetivo erradicar o analfabetismo de jovens, adultos e idosos da Capital. O projeto é realizado pela Prefeitura de Palmas e coordenado pela Secretaria Municipal da Educação (Semed) em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde (Semus).

A pesquisa terá o envolvimento de aproximadamente 500 agentes de saúde, que devem detectar quem são os jovens e adultos não alfabetizados de Palmas. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), referentes a 2002, em Palmas existem cerca de 12 mil analfabetos. Durante a pesquisa, os agentes de saúde estão incumbidos de verificar se esse contingente deseja retornar aos estudos e quais são as condições necessárias para que isso possa ocorrer.

A alfabetização acontecerá por meio de uma proposta pedagógica que inclui a formação inicial e continuada, com conteúdos de diferentes temas.

 

Professores

Os professores serão escolhidos através de uma seleção oral e escrita realizada pela Gerência de Educação de Jovens e Adultos da Semed. Está prevista para esta quinta-feira, 13, a divulgação da primeira etapa de seleção dos currículos dos futuros alfabetizadores e supervisores pedagógicos. A lista com a seleção podem ser conferidas na sede da Semed, localizada na 106 Norte.

Segundo a gerente de Educação de Jovens e Adultos, Áurea Liz Rodrigues Pinheiro de Morais, os alfabetizadores terão a missão de acompanhar os alunos para que os mesmos não desistam das aulas e consigam concluir todo o processo. Cada alfabetizador será capacitado para atuar como alfabetizador e receberá R$ 500. O curso tem a previsão de quatro meses e, caso o estudante não obtenha o resultado esperado, poderá inciar novamente nas próximas turmas.

A carga horária será de 16 horas semanais, sendo 10 de aulas presencial e 6 de formação continuada, durante os quatros meses, incluindo 160 horas para o alfabetizando, 256 horas para o alfabetizador e 320 para o supervisor pedagógico. As aulas estão previstas para iniciarem ainda neste semestre e podem ocorrer nas escolas municipais, centros comunitários, centros de saúde, sede de associações e salas de igreja, entre outros espaços. As turmas serão composta por no mínimo dez alunos.

Fonte: Ascop