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Polí­tica

Foto: Koró Rocha

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Em entrevista ao Conexão Tocantins na manhã desta quinta-feira, 25, o deputado estadual Stálin Bucar (PR) respondeu às denúncias da senadora Kátia Abreu (DEM) que afirmou, através de sua assessoria de imprensa, que o Naturatins estaria sendo transformado em balcão de negócios.

De acordo o deputado, depois de tecer as denúncias contra o instituto presidido pelo seu filho, Stálin Beze Bucar, cabe à senadora apresentar as provas das acusações. “Nós vamos esperar as provas”, completou.

Stálin ainda criticou a atitude da senadora que, segundo ele, tem tornado corriqueiro o costume de apresentar denúncias sem prova. “Ela (Kátia Abreu) é mestre em denúncia sem prova. O que ela fala em denúncia, não se pode levar em consideração”, destacou.

Perseguição política

O deputado ressaltou que de fato existem acusações e penalidades contra o filho da senadora, o deputado federal eleito Irajá Abreu (DEM).

Em entrevista ao Conexão Tocantins na manhã da última quarta-feira, o deputado Bucar já havia informado que o filho de Kátia foi acusado e sofreu multas do Naturatins por desmatamento em Área de Preservação Permanente (APP) e por derramamento de resíduo tóxico nas águas da região de sua fazenda. “No caso que ela diz que é perseguição política, todos podem conferir que está registrado lá no Naturatins”, completou.

Stálin ainda afirmou que pretende entrar com um pedido junto ao presidentedo Naturatins que solicite aos técnicos do Ibama que façam uma fiscalização na região da fazenda de Irajá para que sejam comprovadas as acusações do Naturatins.

“Vou solicitar ao presidente que peça uma visita dos técnicos do Ibama na propriedade dele (Irajá Abreu) para verificar se é perseguição política, ou se existe de fato uma agressão ao meio ambiente naquela localidade”, informou Stálin.

Contudo, o deputado deixou claro que, caso a senadora não apresente provas das acusações contra o Naturatins, ele poderá entrar com ação na justiça pedindo reparação por danos morais. “Ela sabe que quem calunia sem prova paga como crime”, completou.