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Estado

Após dar início aos trabalhos in loco de captação de informações sobre a situação prisional de cada detento na cidade de Araguaína, o Defensor Público Geral, Marcello Tomaz de Souza, avaliou o começo das ações do Projeto Força Estadual Permanente de Assistência e Defesa ao Preso como uma forma de a Defensoria Pública contribuir para o processo de humanização do sistema prisional do Estado.

“Essas informações formarão um banco de dados que servirão de subsídios para elaboração de políticas públicas que contribuirão para amenizar a situação dos presos do Estado. Estas informações serão úteis a todas as instituições que atuam nessa área, inclusive a Defensoria Pública”, afirmou o Defensor Público Geral.

Nesta quinta-feira, 10, um grupo composto por 10 Defensores Públicos entrevistou os 120 presos que estão na Casa de Prisão Provisória de Araguaina. O objetivo desta ação é coletar informações sócio-culturais relativas aos presos do Tocantins. A intenção da Defensoria Pública é que seja criado um perfil dos detentos tocantinenses e detectadas as causas da inserção na criminalidade. “Esse é um trabalho estatístico e humanitário que vai desde a coleta de informações à análise dos processos para saber a situação prisional de cada um; é um trabalho minucioso e muito importante”, avaliou Marcello Tomaz.

Ainda segundo o Defensor Público Geral, em alguns dias, os presos receberão uma correspondência da Defensoria Pública, onde serão informados sobre sua situação atual, como o tempo restante para conclusão da pena e que providências estão sendo tomadas.

Próxima edição

A próxima cidade a ser visitada pelo Projeto Força Estadual Permanente de Assistência e Defesa ao Preso é Gurupi, no dia 16 deste mês. Palmas e Augustinópolis também estão incluídas no calendário da Defensoria Pública para a construção deste Diagnóstico do Sistema Prisional do Tocantins.

Fonte: Assessoria de Imprensa/ Defensoria Pública