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Educação

A Universidade Federal do Tocantins (UFT) teve aprovado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) mais um Programa de Pós-Graduação stricto sensu: o Mestrado Profissional em Engenharia Ambiental. Com o novo curso, a Universidade conta agora com dez mestrados e um doutorado, sendo a única no Estado a oferecer esse tipo de pós-graduação.

De acordo com o coordenador do curso, professor Rafael Montanhini, as linhas de pesquisa principais do mestrado serão duas: Saneamento e Recursos Hídricos. A primeira aborda as questões da água, esgoto e resíduos sólidos; já a segunda trabalha com os rios e lagos, precipitação em solo e lençóis freáticos.

“Ao elaborar o curso, nós pensamos nessas duas linhas de pesquisa porque são setores carentes de profissionais qualificados no Estado”, explica Montanhini. “Com o curso, nós vamos suprir essa demanda de engenheiros ambientais especializados para atuar nessas áreas”.

O professor ressalta que a criação de um mestrado na área possibilita que os profissionais do Estado – e os egressos do curso de Engenharia Ambiental da UFT, o mais antigo do País – continuem sua formação com qualidade, no próprio Tocantins. “Perdemos muitos alunos que vão fazer pós fora e não voltam mais, pois acabam arranjando emprego longe. Com o Mestrado, nós damos oportunidade a esses egressos – e também àqueles que não poderiam morar fora para continuar estudando”.

Crescimento

Para o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da UFT, professor Márcio da Silveira, a aprovação do curso demonstra o fortalecimento da pós-graduação na Universidade. “Nós chegamos à casa do 11º programa stricto sensu – e o nível de exigência para manter esse tipo de programa é muito alto. A Capes cobra de maneira muito rigorosa; é preciso ter em torno de dez doutores, infraestrutura, o grupo deve ser bom – e na Engenharia Ambiental nós temos exatamente isso: professores com alta produtividade, dedicados à instituição, com bons laboratórios. Então, é a prova de que a UFT está no plano da sua excelência, da qualidade”.

Silveira lembra que o mundo de hoje, e não só o Tocantins, precisa de especialistas na área ambiental; afinal, a necessidade de desenvolvimento continua, e a de preservar o meio ambiente também. “Para conciliar essas duas demandas, você precisa de especialistas de alto nível, capazes de criar soluções inteligentes para o desenvolvimento sustentável. E esse programa permite justamente isso: que os profissionais do Estado e nossos egressos possam continuar seus estudos, se qualificar, porque os problemas ambientais tendem a ser cada vez mais complexos”.

Fonte: Assessoria de Imprensa UFT