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Polí­tica

Foto: Divulgação

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Em pronunciamento feito na tribuna da Assembleia Legislativa na manhã desta quarta-feira, 29, o deputado José Bonifácio (PR) cobrou do governo do Estado a redução das tarifas de energia elétrica do Tocantins.

O deputado, que é líder de governo, cobrou o governo depois de ler matéria dizendo que a Celtins iria aumentar as taxas de energia elétrica em cerca de 7,6%, cobrou diretamente o governador Siqueira Campos (PSDB) a sua promessa de campanha que foi exatamente reduzir esses valores. “Cadê a promessa do governador de diminuir os preços da energia elétrica do Tocantins? Vamos apertar a Celtins”, completou.

Bonifácio ainda aproveitou o pronunciamento para questionar os motivos que a empresa teria para justificar o aumento. De acordo com ele, a intenção da Celtins é conquistar um título um tanto indigesto para a população. “Por que ela quer aumentar a taxa? Por que quer ser a primeira em taxa mais cara de energia do Brasil”.

Já o deputado Toinho Andrade (DEM) também se colocou contrário ao aumento anunciado pela Celtins e frisou que os deputados devem se posicionar com relação ao reajuste. “Eu também penso que devemos repudiar esse aumento que a Celtins está querendo impor ao nosso Estado”, disse.

Oposição faz coro

Também em pronunciamento na tribuna da Assembleia, o vice-presidente da Casa, deputado Eli Borges (PMDB) informou que pretende encaminhar requerimento para apreciação do plenário, convocando a Celtins para prestar esclarecimentos sobre o reajuste da energia.

De acordo com ele a Celtins é uma empresa que funciona através de concessão pública e que, por isso precisaria prestar contas de futuros reajustes nas taxas cobradas pela distribuição de energia elétrica. “É uma empresa de concessão pública e que explora um filé que é um dos mais rentosos do Brasil, que é a distribuição de energia elétrica”, disse.

Após a fala, o deputado destacou que é função da Assembleia convocar a empresa para esclarecer o reajuste em Audiência Pública na Comissão de Trabalho e Defesa do Consumidor da Casa. “Compete a este Parlamento convocar a empresa para Audiência Pública”, concluiu.