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Estado

Foto: Divulgação

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Durante a sessão da manhã desta terça-feira, 5, o deputado Sargento Aragão (PPS) apresentou requerimento em regime de urgência cobrando do governo do Estado a promoção dos mais de 200 soldados do Corpo de Bombeiros deixados de fora pela Medida Provisória apresentada pela administração pública.

De acordo com o deputado, a não promoção dos bombeiros deixados de fora pelo governo seria uma atitude de ingratidão do governador. Segundo Aragão, a lei tem de ser objetiva quanto aos critérios para a promoção dos soldados. Ele informou que pretende apresentar emendas na Medida Provisória para que a lei seja mais clara com ralação ao assunto. “A lei tem que deixar de ser subjetiva e tem que dizer que as promoções vão obedecer os critérios de antiguidade”, completou.

O deputado frisou que apresentará a emenda na Medida Provisória ainda na sessão desta terça, quando for suspensa para ir para a sala das Comissões. Sargento Aragão é presidente da Comissão de Segurança Pública da Casa.

Líder de governo acompanha

Em entrevista concedida depois da apresentação do requerimento de Aragão, o líder de governo, José Bonifácio (PR), informou que pretende analisar a proposta do parlamentar do PPS e que, caso seja de acordo, irá subscrever o documento, mesmo sendo contrário ao governador Siqueira Campos (PSDB). “Eles dividiram por 2 (as promoções). A notícia dos 444 bombeiros promovidos, fui eu que dei. E se eu anunciei, eu vou manter”, disse.

O deputado ainda questionou a falta de articulação entre o governo do Estado e o primeiro escalão do secretariado estadual. De acordo com ele, esse fato acaba prejudicando os trabalhos dos deputados na Assembleia legislativa. “Está faltando articulação e o gestor principal”, disse.

Entenda

No final da última semana o governo realizou a cerimônia de promoção dos soldados do corpo de bombeiros. INformações preliminares do secretário de Planejamento e Modernização Pública da Gestão, Eduardo Siqueira davam conta de que todo o efetuvo seria promovido. Contudo, depois de análise por parte do governo, as promoções foram reduzidas para pouco mais de 200, gerando insatisfação dentro do batalhão.