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Polí­tica

Em entrevista ao Conexão Tocantins na tarde desta quarta-feira, o deputado Osires Damaso (DEM) comentou sobre as declarações do ex-secretário da Segurança Pública, João Costa Ribeiro Filho, à Rádio Tocantins FM, na qual ele teceu duras críticas contra o governo de Siqueira Campos e questiona validade das ações governistas até o momento.

De acordo com o democrata, a intenção do ex-secretário, com as fortes crítica ao governo, é fazer com que o governador e o senador Vicentinho Alves (PR) se sensibilizem para que João Costa seja levado ao cargo do senador. “Eu acho que ele, por ter saído da pasta, ficou um pouco despeitado com o governo”, disse.

O deputado ainda frisou que a insatisfação do ex-secretário foi no sentido de assumir o lugar de Vicentinho, do qual é suplente no Senado. “A única maneira de acalmá-lo é o Vicentinho chamando para ser senador”, disse. A única maneira para que isso aconteça é caso o senador do PR peça licença por qualquer motivo.

O líder de governo, José Bonifácio (PR) fez coro com Osires e disse que a reação do ex-secretário seria por uma frustração contra a gestão de Siqueira Campos (PSDB) por ter saído da pasta da Segurança Pública. “O secretário (Sic) está com dor-de-cotovelo. E nós não devemos levar em consideração o que uma pessoa nesse estado fala”, completou

Oposição

Já o deputado Sargento Aragão (PPS) comentou ao Conexão Tocantins que, conforme disse o ex-secretário à Rádio Tocantins FM, a dispensa de licitações tem sido uma prática comum feita pelo governo de Siqueira. “Com relação à licitação, não é novidade nenhuma que esse governo trabalha pela não licitação”, disse.

O deputado ainda lembrou da importância do nome de João Costa na administração siqueirista desde a campanha eleitoral, no ano passado. “O importante nessa entrevista é que ele é o homem maior na confiança do governo”, disse.

Mesmo virando a artilharia contra o governo do qual fez parte o ex-secretário, segundo Aragão, não teria tanta credibilidade para assumir uma postura ofensiva contra a atual gestão. “Afinal, ele ainda precisa responder pela indicação daquele delegado”, disse, se referindo aos delegados Adriano Carrasco e Celina Borges que presidiram o início da Operação Inconfidente, que investigou esquema de fraudes bancárias em três cidades do Tocantins.