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Polí­tica

Após apresentar na última semana, o Projeto de Lei que dispõe sobre a imunização de mulheres na faixa etária de 9 a 26 anos com a vacina contra o HPV, na rede pública de saúde do Estado do Tocantins, a deputada estadual Josi Nunes (PMDB) usou a Tribuna durante a sessão solene em homenagem ao dia da Mulher desta quinta,08, para defender a vacinação gratuita contra o HPV.

A parlamentar convidou a ginecologista, Francielle Batista de Oliveira para ministrar uma palestra sobre o câncer do colo do útero, que segundo a especialista é o de maior incidência no Estado do Tocantins, ficando atrás apenas do câncer de pele.

Dados divulgados pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA), revela que no Brasil, são registrados cerca de 15.000 mil novos casos da doença, dentre esses, a maioria acontece nas regiões Norte e Nordeste do País.

Para Josi, é fundamental deixar claro que a doação da vacina não substituirá a realização regular do exame Papanicolaou (preventivo). “Trata-se demais uma estratégia possível para o enfrentamento do problema que pode ser combatido com a vacinação coletiva”, destacou a parlamentar.

Criada com o objetivo de prevenir a infecção por HPV, a Vacina reduz o número de pacientes que venham a desenvolver câncer de colo de útero. Mas o real impacto da vacinação contra o câncer de colo de útero só poderá ser observado após décadas.

No Brasil há dois tipos de vacinas: a quadrivalente (contra o vírus 6, 11, 16, 18) e a bivalente (apenas contra o tipo 16 e 18). Cada dose da vacina custa em média R$ 400,00, sendo necessárias três aplicações para um efeito positivo.

Josi ressaltou ainda, que no âmbito mundial, a Organização Mundial da Saúde recomenda que a vacinação rotineira contra HPV seja incluída nos programas nacionais ou estaduais de imunização, contanto que a prevenção do câncer colo do útero e de outras doenças relacionadas ao HPV representem uma prioridade em saúde pública.

“O estado do Tocantins também pode adotar medidas para prevenção do câncer de cólon de útero, mas é necessário que o executivo priorize também a saúde da mulher, criando políticas públicas voltadas para o tema”, frisou. (Assessoria de Imprensa)