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Polí­tica

Foto: Koró Rocha

Foto: Koró Rocha

Em resposta ao deputado Marcelo Lelis (PV), que cobrou a Prefeitura de Palmas o compartilhamento da responsabilidade pela situação caótica no Hospital Geral de Palmas (HGP), a deputada Solange Duailibe (PT) frisou os investimentos da gestão municipal nos setores de Urgência e Emergência do Hospital Geral de Palmas.

Em seu discurso, o deputado do PV frisou que estes setores do HGP são de responsabilidade da administração municipal, o que irritou Solange, que respondeu , também em discurso na tribuna. De acordo com a deputada, a Prefeitura de Palmas repassa mensalmente mais de R$ 3 milhões para que o governo assuma a responsabilidade pelo Pronto-Socorro do HGP. “E onde é que esse dinheiro está sendo investido? Onde o governo aplicou este investimento?” questionou.

A deputada ainda frisou que a saúde pública de Palmas, sob a tutela do secretário Samuel Bonilha desde o início da gestão de Raul Filho (PT), vai bem, ao contrário da situação nos hospitais estaduais. “Mesmo sem os hospitais nas regiões Norte e Sul, a situação da saúde em Palmas vai muito bem”, completou.

Já o deputado Wanderlei Barbosa (PSB), assim como Solange, destacou que o governo não vem aplicado o dinheiro investido pelo município no setor de atendimento de urgência e emergência. “Mesmo recebendo dinheiro do município, o Estado não pratica as atitudes que precisa praticar”, disse.

O deputado ainda frisou que, ao contrário do que foi levantado pela bancada de governo, o que precisa ser analisado, é a situação atual do Hospital Geral de Palmas. “Nós estamos discutindo aqui a saúde de oito anos atrás, não. Vai hoje no HGP e veja como está a situação das pessoas hoje” frisou Barbosa.

Ao final dos discursos, o deputado Stálin Bucar (PR) frisou que a situação da saúde no Estado levanta desconfianças sobre a aplicação dos mais de R$ 2 bilhões do orçamento, o que justificaria um pedido de Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar a situação. “Eu gostaria de pedir aos deputados de oposição que assinem um pedido de CPI contra esta situação”, completou.

Vale ressaltar que, para ser válido, um pedido de CPI precisa da assinatura de pelo menos um terço do parlamento, ou seja, oito deputados.