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Polí­tica

A Lei Complementar 135, de 2010, conhecida como Lei da Ficha Limpa, vai influenciar os partidos políticos a fazer uma seleção mais “criteriosa” de seus candidatos nas eleições municipais e demais pleitos que seguem. Para o presidente metropolitano do Partido Progressista (PP), Carlos Amastha, as legendas terão de escolher candidatos baseados nos critérios da lei. Os que passarem por esse filtro dos partidos serão os melhores.

“A lei é um passo importante para o fim de carreiristas que querem fazer de seus mandatos uma extensão de seus interesses privados”, ressaltou Amastha, acrescentando que a Lei “aumenta e muito a responsabilidade dos partidos”.

Ainda segundo Amastha, a Lei é uma conquista da população, não apenas pelo fato da iniciativa ter partido da própria sociedade, mas também pelos benefícios que traz para todos. “O eleitor já está mais consciente e vai cobrar candidatos com conteúdo e que realmente possam fazer uma boa gestão da cidade”.

Para Amastha, os efeitos da Lei da Ficha Limpa na gestão pública poderão ser mensurados ao que tem sido feito pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que limita os gastos dos municípios, Estados e União. “São dois marcos importantes na administração pública e na política brasileira. Uma complementa a outra, e ambas são parâmetros de aperfeiçoamento”. (Ascom)