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Polí­tica

Durante o primeiro bloco do debate Band com os candidatos à Prefeitura de Palmas, o mediador e apresentador da emissora, Fernando Hessel iniciou com a única pergunta norteadora do primeiro bloco “Você é a favor do financiamento de campanha por empresas? Você beneficiaria uma empresa financiadora de sua campanha?”.

O primeiro a responder o questionamento do apresentador foi o candidato Carlos Amastha (PP).  Para o empresário, é imperativo que o financiamento de campanha seja público. Amastha, assim como os demais candidatos presentes, ligou o financiamento de campanha por empresas à atos ilícitos de beneficiamento das financiadoras. “Vemos companheiros de muito valor e muito peso que não podem participar do processo por que não tem recursos para isto”, completou.

Na sequencia, Abelardo Gomes (PSOL) frisou que seu partido não aceita financiamento de empresas para as campanhas à prefeito e vereador Gomes destacou que apenas doações de pessoas físicas são aceitas pelo PSOL.  “Ninguém dá dinheiro de graça. Você pode ter certeza de que irá pagar o dinheiro empenhado nestas campanhas”, atacou.

A opinião foi compartilhada pelos demais presentes que também defenderam o financiamento público de campanha. Para Marcelo Lelis (PV), é preciso que o Congresso Federal intervenha e faça valer a reforma política que vem sendo há muito prometida. “O financiamento público de campanha deve ser pauta do congresso federal para que possamos avançar. Hoje nosso sistema perimte que as campanhas recebam financiamento de empresas. Financiamento público dá condições igualitárias de campanha”, completou.

Luana Ribeiro, assim como Lelis, também defendeu a reforma política, mas frisou que, neste momento, o financiamento de campanha por empresas está dentro da Lei. “A legislação brasileira tem que passar por reformulação. Hoje é legal as empresas fazerem doações de campanhas. Mas não significa que a pessoa tenha que fazer licitações direcionadas a alguma empresa”.

Para o candidato Doutor Luciano, não somente o financiamento de campanha precisa ser revisto pela Legislação eleitoral. “o processo político brasileiro é injusto. Injusto pela distribuição de tempo, pela desproporcionalidade de distribuição de dinheiro. Este financiamento de empresas favorece a corrupção. A campanha deveria ser igual para todos os candidatos. Aí sim haveria justiça neste país e aí sim acreditaríamos que os homens venceriam pelas ideias”, concluiu.