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Polí­tica

Foto: Divulgação

Mais de 150 motoristas de ônibus da frota do transporte coletivo da capital participaram de encontro com o candidato a prefeito de Palmas, Carlos Amastha (PP) quando aprovaram suas propostas para o segmento e declararam apoio à sua candidatura. O encontro, realizado na noite deste domingo, 09, contou com a presença do vice, Sargento Aragão (PPS) e do deputado estadual Wanderlei Barbosa (PEN).

O motorista Pablo D’Ávila destacou as dificuldades enfrentadas pela categoria. “Não temos sequer o básico, que são banheiros e água gelada. Dependemos da boa vontade dos donos de estabelecimentos próximos para isso, o que é desumano", afirmou. Pablo acredita que com mais empresas no mercado a situação poderia melhorar, “acredito sim que as empresas iriam se adequar e também mais empregos seriam gerados. Acreditamos que o Amastha é o único que pode mudar essa situação”.

De acordo com o presidente do Sindicato de Motoristas, Trabalhadores Rodoviários e Máquinas, José Antônio de Carvalho, a categoria, que é composta por mais de 300 motoristas, padece com diversas deficiências. “Queremos também que nossa carga horária seja regulamentada para seis horas, pois hoje trabalhamos 7 horas, tendo um descanso de 20 minutos a cada 1 hora e meia de trabalho”.

Amastha tem propostas inovadoras para provocar uma mudança no transporte público da capital. “Vamos trabalhar para atrair novas empresas para tornar o mercado mais competitivo, além de renovar a frota com veículos climatizados e adequados para os portadores de necessidades especiais. Também vamos trabalhar para que a população tenha uma tarifa justa e para que os motoristas sejam valorizados e tenham condições dignas de trabalho”.

Sargento Aragão defendeu que os motoristas participem de reuniões que deliberam sobre assuntos do setor. “Esses profissionais precisam ser ouvidos, pois conhecem bem os pontos que precisam ser mudados”.

A categoria ainda defende que os motoristas não tenham que dirigir e passar troco, para isso solicita o retorno dos cobradores ou que sejam instalados mais pontos para recarga dos cartões, já que apenas nas estações os usuários podem efetuar a recarga e diálogo entre a Prefeitura e as entidades representativas da classe. (Assessoria de Imprensa)