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Polí­tica

Foto: Divulgação

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Nesta última segunda, 03, o senador João Costa (PPL-TO) utilizou a tribuna do Senado para criticar os diversos pronunciamentos que estão sendo feitos por senadores da oposição ao Governo Federal, com relação a Operação Porto Seguro. O senador afirmou que: “no meio de tantas expressões dissociadas da realidade jurídica e do contexto probatório, visivelmente sinto um único objetivo subliminar e sub-reptício em tudo: o de ofender a honra da presidente Dilma”, disse.

João Costa destacou que sua voz alia-se a milhões de outras vozes. “A milhões de outros brasileiros”, afirmou, completando que não poderia calar-se diante de uma campanha difamatória contra a presidente feita por parte da oposição.

O senador João Costa pontuou ainda em seu pronunciamento que diante de tantos gritos e desabafos feitos, é preciso que um homem levante a voz em defesa de uma mulher, “ainda que essa seja a presidente do Brasil. A Operação Porto Seguro, nos termos em que foi feita, é a prova de que a presidente Dilma deu à Policia Federal total independência e autonomia. Essa postura forte e sábia demonstra, mais uma vez, o compromisso da presidente com o futuro do Brasil, porque a presidente sabe que uma polícia preparada e independente é mais capaz de combater o crime e prender os criminosos”, pontuou João Costa em seu pronunciamento.

João Costa destacou que ao tomar conhecimento da acusação de eventual envolvimento de servidores, a presidente exonerou, imediatamente, todos os investigados na Operação. “Algo que muitos presidentes antes dela, em situações semelhantes, se recusaram a fazer”, disse.

“Em que País, Sr. Presidente, a polícia tem autonomia para investigar, seriamente, até mesmo um gabinete ligado à própria Presidência da República? Obviamente, só naqueles que têm alguém tão forte e capaz, tão comprometida com a impessoalidade e com a moralidade públicas, como tem o Brasil de hoje. Ressalte-se que a Presidente – e seus Ministros - jamais foram sequer mencionados em qualquer parte da investigação”, afirmou o senador.

Para João Costa, nada há que macule a honra da presidente e de seus ministros. “Não há liame de vontades entre a presidente, seus ministros e os acusados na operação. Não há adesão voluntária à conduta tida como criminosa, nem nexo de causalidade entre essa o resultado apontado como criminoso na Operação Porto Seguro”, diz.

Durante sua manifestação João Costa criticou de forma pontual afirmando que estão querendo transformar o Senado em uma Delegacia de Polícia de quinta categoria. “Das piores que existem no mundo. Não podemos permitir tamanho disparate. Não podemos assistir a tudo em silêncio. As exonerações e afastamentos foram feitos. As sindicâncias administrativas foram instauradas. Os mandados de buscas foram deferidos e cumpridos pelas Autoridades Constituídas”, salientou.

O senador ainda questionou a oposição: “O que querem mais? O que a oposição pretende? Só há uma resposta: querem destruir e enfraquecer o Brasil, impedir o seu crescimento e o triunfo dos brasileiros. Esperam ser beneficiados com a instalação do caos que sonham criar”, disse.

João Costa concluiu afirmando que o que disse poderia até não ser aquilo que um “pequeno grupo gostaria de ouvir, mas é, sem dúvida, o que milhões de brasileiros gostariam de falar”.