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Polí­tica

Foto: Clayton Cristus

Foto: Clayton Cristus

A deputada estadual Josi Nunes (PMDB) usou a tribuna durante a sessão ordinária desta quarta-feira, 6, na Assembleia Legislativa do Tocantins para questionar a mensagem enviada ao parlamento pelo governador do Siqueira Campos (PSDB). “Esta é a terceira mensagem que o Governo do Estado encaminha ao Legislativo e infelizmente com o mesmo preâmbulo, de acordo com o que foi lido, já se foram dois anos que foram classificados como atípicos e pesados. Dois anos de recuperação do Estado. Pergunto, até quando vai essa recuperação? Até 2014?”, questionou.

A parlamentar criticou ainda, a situação das rodovias estaduais, alegando que as estradas estaduais estão abandonadas. “Durante os oito anos anteriores a 2011 não sofremos com buracos em nossas rodovias, já nos últimos dois anos, podemos ver o abandono de nossa malha viária de norte a sul, de leste a oeste”, afirmou.

Outro ponto colocado pela peemedebista foi  a questão da saúde. “Além da precariedade de nossas estradas, outro grande gargalo deste governo esta na área da Saúde. Em dois anos foram 6 secretários, terceirização, pró-saúde, e resultados totalmente desencontrados com o anseio do povo tocantinense. Povo este que sofre na hora da dor. Só podemos concluir que faltam planejamento e gestão”, salientou.

Ainda de acordo com a deputada, a  mensagem do executivo afirma que em 2012, os gastos com Saúde foram 18,48% da Receita Liquida de Impostos e Transferências, e que este percentual ultrapassa o limite de 12 % estabelecido na Emenda Constitucional. “Na constituição não existe teto para gastos com a saúde, existem sim limite de recursos mínimos, estes são fixados em 12%. E se o estado gastou 18,48 % e o resultado não é o esperado, significa que ou os recursos não foram suficientes, ou foram mal aplicados”, completou.

Ao finalizar, Josi  ressaltou que  em dois anos o governo ainda não teria encontrado o modelo adequado de gestão e que sucessivas mudanças administrativas, podem inviabilizar a continuidade de Projetos. “Já se foram mais de 720 dias de governo, mais da metade do mandato e ainda não foi definido um modelo de estrutura adequado. Essas frequentes mudanças inviabilizam a continuidade de qualquer projeto, pois é impossível com tantas alterações, planejar, executar e avaliar ações”, concluiu. (Assessoria de Imprensa)