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Polí­tica

Foto: Divulgação

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A deputada estadual Josi Nunes (PMDB) usou a tribuna durante a sessão vespertina desta última quarta-feira, 3, na Assembleia Legislativa do Tocantins, para comentar sobre o superávit no valor de R$ 908 milhões apresentado pelo governo ao Tribunal de Contas do Estado.

Apontando ter sido procurada pela imprensa para comentar sobre o assunto, Josi foi enfática ao dizer que “as contas não batem”. “Fui procurada pela imprensa para emitir minha opinião sobre tal ato e, de primeira mão, sem ter acesso aos documentos da referida prestação de contas, e a julgar pelas atuais circunstancias que se encontram o Tocantins, o único juízo de valor que vem a minha cabeça é que as contas não batem!”, enfatizou.

A parlamentar citou algumas áreas, em que foram aplicados valores acima dos limites exigidos pela Constituição Federal e que mesmo assim, continuam sem bons resultados. “Na área da saúde o Chefe do Executivo diz que aplicou 50 % a mais do que o exigido e a saúde, de norte a sul, continua um caos. Na educação relata que aplicou 0,12% acima dos 25% exigidos por lei, aqui teremos que verificar como a corte de contas julgará os gastos com a “Feira Literária Internacional do Tocantins”, este importante evento que começou no governo Marcelo Miranda com o nome de Salão do Livro”, destacou.

Ainda de acordo com as informações obtidas pela peemedebista, dos R$ 6,69 bilhões arrecadados, o governo teria executado 86,06% da peça orçamentária. “O que em termos de execução pode ser considerado, para muitos um índice bom, para mim é motivo de uma analise minuciosa”, completou.

Ainda criticando a saúde do Estado, Josi fez alguns questionamentos. “Como um estado superavitário, que gasta milhões com Organização Social, deixa seus filhos em salas vermelhas, amarelas e azuis, muitas vezes morrendo nos corredores da saúde pública?”, questionou.

Sobre a Segurança Pública, a parlamentar fez mais indagações: “Como um estado superavitário, onde o próprio governo reconhece a necessidade de melhorar o orçamento da Segurança Pública, de investir em inteligência, melhorias salariais, equipamentos de ponta, deixa de executar estas importantes ações e permanece com dinheiro em caixa?”, indagou.

Ao finalizar seu discurso, Josi solicitou mais uma vez, que as contas dos ex-governadores Marcelo Miranda (PMDB) e Carlos Gaguim (PMDB) sejam colocadas em votação o mais breve possível. “Espero que possamos apreciá-las o mais breve possível, pois em pouco tempo esta casa já deve estar recebendo as superavitárias contas do exercício de 2012”, finalizou.