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Estado

O Sindicato dos Caminhoneiros do Estado do Tocantins (SINDCAMTO) cobra do Governo Federal a instalação de posto de ensaio de verificação de tacógrafos no Estado do Tocantins. O referido posto tem a finalidade de avaliar as condições de uso dos tacógrafos, ou registrador instantâneo e inalterável dos equipamentos que medem a velocidade e o tempo dos veículos automotores.

Para o presidente da entidade, José Aparecido do Nascimento, o fato de não existir posto de ensaio de tacógrafos no Estado, está causando sérios prejuízos aos caminhoneiros tocantinenses pois para realizar o serviço de verificação dos equipamentos, os motoristas terão de se deslocar com seus caminhões até o posto mais próximo do Estado, situado em Anápolis, Goiás.

Aparecido também alega que, em caso de defeito nos aparelhos, a multa é alta e, quando isso ocorre, o motorista nem sempre está em condições de sair do Estado para fazer a verificação do equipamento. “Quando é encontrado local de conserto no Estado, mas sem antes saber qual o defeito do equipamento, as oficinas cobram valores muito altos, gasto que seria evitado caso o aparelho fosse avaliado antecipadamente no posto de ensaio”, garantiu Aparecido.

“No Tocantins só existe posto de selagem, estabelecimento que só faz uma parte do serviço exigido pelas autoridades de trânsito. Nossa exigência é de que pelo menos um posto de ensaio seja criado no Estado, de preferência em Palmas”, defende o sindicalista. O registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo é provido de disco diagrama, instalado nos veículos para registro contínuo, instantâneo, simultâneo e inalterável de dados sobre a operação desses veículos e de seus condutores.

O instrumento pode ter períodos de registro de 24 horas, em um único disco, ou de sete dias em um conjunto de sete discos de 24 horas cada um. Neste caso, o registrador troca automaticamente o disco após as 24 horas de sua utilização. Desde a instituição do Código de Trânsito Brasileiro de 1997, todos os veículos de transporte de carga com peso bruto acima de 4.536 kg e de transporte de passageiros com mais de 10 lugares são obrigados a usar o equipamento.

Suborno de caminhoneiros

  O presidente do Sindicato na oportunidade também reclamou de uma situação segundo ele lamentável, que é a extorsão de caminhoneiros que vão ao Estado do Pará. Segundo suas afirmações é uma prática corriqueira, praticada por alguns policiais da Polícia Rodoviária do Estado vizinho. “Convivemos lamentavelmente com a cobrança de propinas por parte de policiais rodoviários no estado do Pará, reconhecemos a idoneidade da corporação paraense, no entanto alguns policiais agem de forma inadequada, queremos solução para este problema”, cobrou o sindicalista. (Com informações do SINDCAMTO)