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Palmas

Foto: Divulgação

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O Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos da Defensoria Pública e a Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil no Tocantins protocolaram Recomendação à Prefeitura de Palmas para que fosse feita a devolução dos objetos apreendidos e não devolvidos aos participantes do movimento “Ocupa Palmas”, num prazo de cinco dias.

De acordo com os representantes das duas entidades, a organização do movimento relatou atos de violação dos deveres funcionais e práticas que podem ser configurados como abuso de autoridade por parte dos oficiais da Guarda Metropolitana da Capital. Na ocasião, foi denunciado também que quando da desocupação da Praça dos Girassóis, tiveram os pertences confiscados e ainda foram agredidos fisicamente.

Uma parte dos objetos foi devolvida, mas ainda estaria sob poder da administração municipal, sendo bancos, mesa e armário de palets, bancas de madeira, cobertores e lençóis. Há a reclamação de que algumas barracas foram danificadas durante a desocupação.

Entenda o caso

Há 52 dias, um grupo intitulado “Ocupa Palmas” formado por estudantes, artistas, trabalhadores do comércio, artesãos, empresários, jornalistas, ativistas sociais de diversos movimentos e profissionais liberais ocupou um canteiro localizado nas proximidades da Praça dos Girassóis e Estação de Ônibus Apinajé, em Palmas. O movimento reivindica a redução imediata da tarifa do transporte público; o passe livre estudantil; melhoria dos serviços oferecidos aos usuários como climatização nos ônibus, revisão dos horários de circulação, melhoria das condições dos pontos e estações, entre outros; e ainda a representatividade efetiva da sociedade no Conselho Municipal de Acessibilidade, Mobilidade e Transporte de Palmas.

Após 30 dias de ocupação, o grupo teve que sair do local devido a uma decisão liminar, e passaram então para uma área próxima à Assembleia Legislativa, de onde foram retirados novamente por força de liminar e passaram a ocupar a Praça do Bosque. Quando dessa última retirada, os materiais foram recolhidos e uma parte não foi devolvida. Integrantes do movimento procuram a orientação jurídica no Núcleo Estadual de Defesa dos Direitos Humanos da Defensoria Pública e a Comissão de Direitos Humanos da OAB, e foram esclarecidos sobre direitos e deveres de cidadão e ativistas. (Com informações da Defensoria)