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Estado

Foto: Clayton Cristus

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Durante sessão da CPI da Celtins na manhã desta terça-feira, 17, os deputados estaduais questionaram o aumento de mais de 10% que a empresa vai começar a cobrar nas contas de energia a partir deste mês. Para a deputada Amália Santana (PT), o aumento é considerável e é preciso que a Comissão investigue. “Se não sapatearmos nesse momento vamos dar argumento para em janeiro vir outro aumento. Não podemos aceitar do jeito que está”, disse a deputada.

O deputado Sargento Aragão (PPS) cobrou do governo do Estado a promessa do governador Siqueira Campos (PSDB) ainda na campanha de baixar a taxa da energia. “Ele prometeu mas não deu conta de fazer”, disse.

O líder do governo, Carlão da Saneatins (PSDB) lembrou que o governo entrou com uma Ação para suspender o aumento mas a liminar foi derrubada pela justiça federal. O governo recorreu da decisão na semana passada. Segundo ele, é preciso investigar um gato que a Celtins teria feito durante anos e que hoje a empresa estaria sendo penalizada pela Aneel e os reflexos disto estaria sendo repassada para o consumidor. 

Também membro da comissão, Osires Damaso (DEM) sugeriu que a Comissão visite moradores da zona rural que vivem sem acesso à energia. Ele denunciou ainda que há alguns serviços que constam como realizados na empresa mas na verdade não foram executados. “Vejo a Celtins aumentando tarifa e acho que essa CPI tem obrigação de explicar para  a população porque a energia do TO é a mais cara do país e penalizar os culpados”, disse. Ele chegou a dizer que

O presidente da Comissão, José Roberto Forzani (PT) pontuou que a CPI tem o direito de saber a composição do preço da energia e disse que a Comissão vai juntar todas as informações.

A CPI deve encaminhar vários requerimentos com pedidos de informação para a empresa. Um deles pede à Aneel todos os documentos que culminaram na intervenção federal na empresa. O prazo é de 15 dias para a resposta.

Suspensão

A deputada Solange Duailibe (PT) durante a sessão apresentou um requerimento em regime de urgência pedindo ao interventor Isaac Pinto Averbuch que suspenda o aumento até uma decisão final da Justiça.