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Palmas

Foto: Divulgação

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Tocantins (Sintet) - Regional de Palmas deflagrou greve na educação, na rede municipal de ensino, durante assembleia realizada com educadores na manhã desta quarta-feira, 25.

De acordo com o presidente do Sintet Palmas, cerca de 80% das escolas da rede municipal de ensino aderiram à paralisação e votaram a favor a greve. Ainda de acordo com Joelson Pereira, apesar de a greve ter sido deflagrada nesta quarta, as atividades só serão paralisadas a partir da próxima terça-feira, 01/10, em respeito à Lei Geral de greve, que determina o prazo legal de 72 horas.

Os trabalhadores da educação de Palmas já haviam aprovado estado de greve há aproximadamente dez dias. A categoria reivindica providencias a cerca das últimas medidas impostas pela Prefeitura de Palmas, como exemplo a exoneração de vigias e porteiros, e redução de merendeiras nas unidades de ensino. A redução de pessoal teria sobrecarregado os demais trabalhadores do quadro da educação.

Após a assembleia, aproximadamente mil e quinhentos trabalhadores partiram em caminhada pela Avenida JK, rumo a Prefeitura de Palmas, onde realizaram uma manifestação. Os trabalhadores cantaram o Hino Nacional e gritaram palavras de ordem, cobrando valorização e respeito aos educadores e a educação de Palmas.

“Palmas está entre as capitais brasileiras com melhor Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB. Acredito que as medidas tomadas pela atual gestão estão causando um retrocesso nos avanços que a educação de Palmas conquistou nos últimos anos”, disse Joelson Pereira. (Com informações do Sintet)

 Confira a pauta de revindicações dos educadores de Palmas:

1- Isonomia de reajuste no âmbito da Semed; 
2 - Cumprimento imediato da resolução nº 012/2012; 
3 - Definição imediata do percentual de aumento salarial a ser repassado aos servidores do administrativo após a mudança para as 08h;
4- fim das perseguições nos locais de trabalho; 
5 - encaminhamento imediato de profissionais para suprir as carências das unidades escolares;
6 - contra a terceirização na vigilância noturna.