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Palmas

Foto: Divulgação

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 Em plenário na sessão desta quinta-feira, 26, na Câmara de Palmas, o vereador Valdemar Júnior (PSD) esclareceu questões referentes à educação do município como a mudança de horário do administrativo para oito horas diárias. O parlamentar destacou que a modificação não é ilegal e nem atinge os professores de Palmas.

“Não se fala em oito horas diárias para professor. Professor trabalha 20 ou 40h semanais e quando acumula com o Estado leciona 60h”. A mudança é para o administrativo”, informou dizendo ser esta uma prerrogativa interna, discricionária do chefe do Poder Executivo.

Sobre conversas de que a secretária Berenice Barbosa não tem autonomia, o vereador informou que isso não existe. “A submissão que há é com o povo que paga o seu trabalho. Não podemos desqualificá-la chamando-a de submissa a algum grupo gestor”, relatou.

Em relação à medida aprovada pelo prefeito que suspende as férias dos servidores, Valdemar explicou que quem tem mais de duas férias vencidas irão retirá-las e que o município está sensível a isso. “Tenho certeza que esse estado de greve não vai ocorrer justamente porque o governo não fecha as portas e quer discutir com todas as categorias”, pontuou

O parlamentar informou aos vereadores que na segunda-feira, 30, às 15h, na Câmara, será realizada uma reunião com a presença da secretária Berenice para esclarecer assuntos da educação.

Falta de diálogo

Durante a sessão o vereador Iratã Abreu (PSD-TO) lamentou a falta de diálogo da Prefeitura com os servidores da Educação Municipal. Na avaliação do vereador, numa situação de divergência, como a que vive hoje a Prefeitura e estes servidores, o que tem que prevalecer é o diálogo, “mas, lamentavelmente o que observamos é que o prefeito se recusa a discutir as reivindicações dos servidores e continua a fazer as coisas do seu jeito”, disse.

Iratã chamou a atenção também para o fato o presidente dos Trabalhadores em Educação no Estado (Sintet), José Roque Rodrigues Santiago, afirmar em entrevista recente que a secretária municipal da Educação, Berenice Barbosa, não tem autonomia e que, conforme declaração do presidente do Sintet regional, Joelson Pereira dos Santos, a Educação Municipal está sofrendo um retrocesso e ainda que existe um grupo gestor que influencia as ações pedagógicas e técnicas da Educação do município de Palmas.

Iratã parabenizou o vereador Lúcio Campelo (PR) por ter sido ele o primeiro a sinalizar que as coisas na Educação Municipal não iam bem e afirmou que procurará novamente a secretária Berenice para conversar sobre os assuntos do setor. (Com informações da Assessoria)