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Estado

Foto: Divulgação

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A Diretoria do Sindicato dos Servidores Públicos- Sisepe encaminhou nota de esclarecimento onde afirma que não participou de nenhuma negociação entre o presidente da entidade, Cleiton Pinheiro, a secretaria Estadual da Administração e o Instituto Brasil Cidades empresa que desenvolve softwares de gestão, a respeito do controle de empréstimos consignados. O presidente do Sindicato encaminhou nota esta semana informando do acordo com a empresa.

Os diretores afirmam que não tem conhecimento do teor da negociação e que requereram do presidente cópia do contrato com a empresa bem como publicação da íntegra do material no Site da instituição e ampla divulgação para os filiados.

“De posse de todas as informações  e comprovados os pontos em benefício dos servidores públicos esta diretoria se manifestará oportunamente”, afirmam os diretores na nota. (Veja nota em anexo)

A nota é assinada pelo vice-presidente Nivaldo Sampaio além do Diretor Geral, Marcos Roberto Santos, a de Comunicação, Albana Celi, do diretor financeiro Samuel Antônio, do Jurídico, Jurandir Sobral Pinheiro.

O assunto repercutiu essa semana na Assembleia Legislativa e recebeu várias críticas de deputados e principalmente de José Bonifácio (PR) que chegou a pedir a renúncia do secretário Lucio Mascarenhas e de Pinheiro. Bonifácio afirmou que  Cleiton Pinheiro havia afirmado aos deputados, em reunião na sala vip da Assembleia, um dia antes, que tal acordo não aconteceria.

O republicano defende ainda que existe uma forma mais barata de fazer empréstimos consignados, diretamente com os terminais eletrônicos, e sem a necessidade da intermediação dos departamentos de Recursos Humanos e chegou a dizer que  o novo acordo renderia aos servidores elevadas taxas de juros.

“Senhores servidores públicos, vosso presidente está, no mínimo, sob suspeita. Sugiro que ele deveria renunciar. Também é hora de o secretário Mascarenhas pedir sua exoneração para que outro resolva a confusão que ele deixou”, declarou Bonifácio.

Em julho desse ano o Sindicato chegou a questionar a mudança na empresa de software.