Conexão Tocantins - O Brasil que se encontra aqui é visto pelo mundo
Saúde

Foto: Marcio Vieira/ATN

Foto: Marcio Vieira/ATN

Pacientes em tratamento do linfoma não-Hodgkin folicular serão beneficiados com a ampliação do uso do medicamento rituximabe. Anteriormente, o remédio só era disponibilizado pela rede pública nos casos mais avançados da doença. A medida beneficiará os 51 pacientes atendidos no Hospital Geral Público de Palmas (HGPP) e no Hospital Regional Público de Araguaína (HRPA). A portaria foi publicada no Diário Oficial da União, no dia 30 de dezembro.

De acordo com a oncologista-pediátrica do HGPP, Jussara Marques Sita, linfoma não-Hodgkin são células neoplásicas (cancerígenas) que atingem o sistema linfático e podem comprometer a funcionalidade de órgãos como o fígado e o baço. O Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima que 9.790 pessoas vão desenvolver esse tipo de câncer em 2014.

O rituximabe deve ser utilizado durante o processo de quimioterapia. Essa medida destrói as células defeituosas e aumenta a sobrevida dos pacientes. Para a doutora Jussara, a ampliação do uso desse medicamento vai melhorar a eficiência dos tratamentos. “O índice de cura no Estado vai aumentar”, complementa a médica.

Em 2009, a presidenta da República, Dilma Rousseff, foi diagnosticada com o câncer no sistema linfático e utilizou o rituximabe para o tratamento da doença. Pacientes com linfoma, atendidos pela rede pública, recorreram à justiça para receber o medicamento nos estágios iniciais da doença. Segundo informações do Ministério da Saúde, o rituximabe está entre os dez medicamentos mais solicitados na justiça. (Ascom Sesau)