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Polí­tica

Foto: Divulgação

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O procurador federal Mario Lúcio Avelar se filiou ao PPS através da direção nacional da legenda. No Tocantins os ecos da filiação do procurador, que quer ser candidato ao Governo, já começam a aparecer principalmente internamente no partido. O presidente regional do PPS , deputado estadual Eduardo do Dertins analisou ao Conexão Tocantins que o ingresso de Avelar é apenas mais uma filiação.

“PPS é um partido que tem trabalho, militância, nomes que tem história no Tocantins. O Avelar é apenas mais uma filiação que veio, mais um filiado como qualquer outro que recebemos de braços abertos e espero que venha para somar com o grupo”, disse. Dertins disse que Avelar não conversou com ele e por isso não sabe quais as intenções pessoais dele.

A filiação do procurador não significa que ele será o candidato do partido, segundo Dertins. “De maneira alguma. Ele se filiou lá, recebemos todos os filiados de braços abertos mas entendemos que o combustível da eleição é voto”, frisou.  O presidente disse também não acreditar que a candidatura de Avelar seja imposta pela nacional do partido. “Esse não é o histórico nem a conduta do partido. O PPS é um partido democrático”, frisou.

Avelar tem dito que quer ser candidato para combater a corrupção no Estado e faz ainda um discurso contra o atual governo e as demais forças políticas tradicionais do Tocantins. O PPS atualmente é próximo do governo mas Dertins disse que isso não significa que a aliança para as eleições de outubro já está a acertada. “O PPS é parceiro do governo mas como sempre disse o PPS tem luz própria temos nomes que brilham e  a pretensão de coligar com A ou B depende do quadro que a eleição formar”, disse.

Sobre a parceria como o governo ele justificou: “Somos parceiros porque entendemos que nosso papel é trabalhar pelo desenvolvimento do Estado”, disse completando ainda que não sabe nem se o governo tem candidato.