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Polí­tica

Foto: Imagem ilustrativa/da web

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Neste sábado, a partir das 8 horas, o Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins (TRE-TO) realizará o sorteio das urnas a serem auditadas na Votação Paralela. Procedimento realizado em todas as eleições para atestar a segurança do voto eletrônico. 

Podem participar do sorteio partidos, coligações, imprensa e sociedade em geral. Serão sorteadas urnas da capital e do interior do Estado, as quais serão auditadas no domingo (5), das 8 às 17 horas. 

Para que tudo isso aconteça, todo um trabalho é realizado às vésperas das eleições, com o preenchimento de cédulas por representantes de partidos políticos e coligações, e/ou alunos da rede pública e privada, e o seu recolhimento para serem utilizadas na Votação Paralela. Esse procedimento aconteceu na quinta-feira pela manhã, no auditório do TRE; à tarde, o procedimento aconteceu no Colégio Militar de Palmas. Após o trabalho de coleta dos votos a equipe recebeu treinamento sobre os procedimentos a serem realizados no dia da votação paralela, com a supervisão de uma equipe terceirizada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). 

Como funciona?

O procedimento é uma espécie de auditoria que visa mostrar para a sociedade que a urna eletrônica utilizada no Brasil é realmente segura. Ela ocorre no mesmo dia e horário das eleições e conta com a participação do Ministério Público, da Ordem dos Advogados do Brasil e de representantes dos partidos políticos, além de ser aberta à imprensa e à sociedade civil.

Sorteio

O sorteio é realizado entre as seções eleitorais que vão ceder as urnas para serem testadas, conforme definição após audiência pública. São sorteadas uma seção da capital e duas a quatro do interior em cada estado – dependendo do número de seções da unidade da Federação. Em seguida, os equipamentos são retirados dos seus locais de origem e levados, ainda no sábado, para as sedes dos Tribunais Regionais, onde permanecem sob vigilância.

A Justiça Eleitoral já tem preparada uma estrutura logística para a retirada das urnas, que são levadas por avião, helicóptero ou veículos seguros para a capital.

Os juízes eleitorais das zonas que tiveram suas urnas sorteadas são comunicados pelos magistrados dos TREs que realizaram os sorteios, para que possam providenciar a substituição dos equipamentos por outros do estoque de reserva. Dessa forma, o eleitor dessas zonas poderá votar normalmente no dia 5 de outubro.

Domingo

No mesmo dia e hora da votação oficial, depois que os fiscais dos partidos e representantes das coligações verificam a assinatura e o resumo digital dos sistemas eleitorais, está autorizada a começar a votação paralela. Esses fiscais votam em cédulas de papel, que são armazenas em urnas de lona.

Os candidatos a serem votados, que são previamente estabelecidos e de conhecimento de todos os presentes, deverão constar da urna eletrônica. A urna de lona é aberta e os votos são retirados, um a um, lidos e digitados em um microcomputador, onde está instalado o sistema de apoio à votação paralela. O sistema imprime duas vias de cada voto. Uma via é anexada à cédula em papel e, a outra, é utilizada para a votação na urna eletrônica.

Neste momento, quem for votar na urna eletrônica deve permitir a filmagem da via impressa pelo sistema de vídeo e ler em voz alta o conteúdo da cédula ao mesmo tempo em que digita os dados no equipamento.

A votação paralela se encerra às 17h, mesma hora do fim do pleito oficial. O sistema então imprime relatórios contendo comparativos com o sistema de votação paralela, para aferição dos resultados. Os dados impressos no boletim das urnas eletrônicas utilizadas na votação paralela são comparados com a lista de votação, a fim de conferir se o que foi digitado na urna eletrônica é idêntico aos votos das cédulas de papel. (Ascom TRE)