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Estado

Foto: Divulgação

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A exoneração de 6.550 servidores, ocupantes de todos os cargos comissionados da estrutura,  por parte do governo estadual gerou questionamentos por parte de alguns setores organizados e principalmente de sindicatos. O Sindicato dos Servidores Públicos do Estado do Tocantins (Sisepe), por exemplo, analisa que foi mais uma jogada do governo. “Mais uma vez o governo faz uma jogada e demonstra que realmente tinha mais gente que o necessário”, frisou o presidente Cleiton Pinheiro.

Para o presidente o governo está querendo “maquiar” os números sobre os contratados e cargos comissionados e demonstra que não há nenhum planejamento com relação ao assunto. “O governo já faz isso esse ano, exonerou e disse que só iam ficar os que são necessários para o funcionamento da máquina, agora novamente? Porque não exonerou então só o que excedeu?”, questionou. O governo já informou que alguns exonerados serão recontratados para finalizar a gestão.

As exonerações expõem mais uma vez uns dos temas mais polêmicos da atual gestão que é a folha do funcionalismo. O Sindicato diz esperar que a nova gestão faça o planejamento e enquadramento necessário. “Enquanto o Estado não tiver um organograma por secretaria, por setor não vai resolver essa questão e sempre terá servidores a mais em algumas secretarias e menos em outras”, considerou.

Exonerados

Dentre os exonerados de provimento em comissão estão os ocupantes dos cargos de  Chefe da assessoria de comunicação, superintendente, diretor regional de ensino, superintendente, delegado-chefe da Polícia Civil e Chefe da Assessoria Jurídica.

Segundo o governo, os secretários e presidentes de autarquias vão “definir o número suficiente de servidores comissionados que deverão exercer suas funções nesse término de Governo, de modo a impedir prejuízos e a solução de continuidade dos serviços públicos” mas não especificou quantos servidores vão retornar.