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Economia

Presidente da CNI, Robson Braga

Presidente da CNI, Robson Braga Foto: Divulgação

Foto: Divulgação Presidente da CNI, Robson Braga Presidente da CNI, Robson Braga

No segundo e último dia do Encontro Nacional da Indústria (ENAI), os participantes elaboraram a Carta da Indústria 2014 com a definição de pontos fundamentais a serem resolvidos até 2018. As reflexões foram cruciais num momento em que a nova geração brasileira, em especial a classe média, exige novas demandas. 

"A indústria do futuro já está hoje no presente, com suas impressoras em 3D e na manifestação de robôs causando uma revolução nos novos métodos de produção. A crise mundial fez com que as economias avançadas reavaliassem suas estratégias e os países emergentes fazem o mesmo: se tornam mais competitivos e se inserirem no mercado global", detalha a Carta da Indústria.

O documento, destinado à presidente da República, Dilma Rousseff, destaca que "é tempo de correção de rota". Portanto, "o Brasil precisa estar preparado para daqui quatro anos responder o quanto melhoraram os indicadores de competitividade. Em 2018, a indústria quer afirmar que”: 

1) O sistema tributário está livre das principais ineficiências;

2) Os investimentos em infraestrutura cresceram em relação ao PIB;

3) O Sistema de relações do trabalho evoluiu;

4) A política fiscal evoluiu de forma a propiciar o crescimento de taxa de investimento;

5) A política comercial ativa, desburocratizada e com foco em mercados estratégicos permitiu uma maior e melhor inserção internacional para um número expressivo de empresas brasileiras de todos os portes e setores;

6) A qualidade da educação mostrou avanços expressivos.

De acordo com o vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Tocantins (FIETO) e presidente do Sindicato dos Beneficiadores de Arroz, Carlos Suzana, todas as discussões deixaram claro que as dificuldades do Brasil estão na falta de competitividade. "Isso ficou claro na Carta da Indústria. Os nossos custos crescem mais do que a produtividade", confirmou Suzana. 

A Fieto participa do ENAI 2014 com uma comitiva de 25 integrantes, liderada pelo presidente Roberto Pires. Cerca de 1.800 empresários da indústria de todo o país inscreveram-se no evento.(Com informações da Carta da Indústria)