O delegado de Polícia Civil de Uberlândia-MG, Matheus dos Reis, que é o responsável pelo caso da empresária tocantinense, Késia Freitas Cardoso, encontrada morta em um latão de lixo no município, informou ao Conexão Tocantins na manhã desta terça-feira, 20, que dois funcionários de uma oficina mecânica, que seria a responsável pelo tambor de lixo onde o corpo foi encontrado, foram ouvidos pela Polícia na última segunda-feira, 19.
Segundo Matheus, a Polícia Militar- que auxilia na investigação do caso- ouviu os funcionários da empresa que posteriormente foram liberados. “Seriam meras testemunhas”, afirmou. O delegado está se informando acerca da investigação da Polícia Militar e não confirmou a prisão de um suspeito. “Vamos verificar se tem procedência da PM”, disse.
O delegado Matheus disse ainda ao Conexão Tocantins que consta no Boletim de Ocorrência que Késia, além de ser sócia de uma empresa do Tocantins, era garota de programa. O delegado disse que só poderá precisar a informação após relatório final. "Tem a informação, consta no boletim de ocorrência mas só poderei afirmar no final do relatório", disse. Uma amiga teria dito em depoimento que um cliente de Késia teria ligado para a empresária momento antes do sumiço e que a Polícia teria conseguido descobrir o número de origem da ligação, verificando que o telefonema partiu de uma oficina mecânica, a mesma que é responsável pelo tambor de lixo e pelos funcionários ouvidos pela PM.
Sobre o telefonema, o delegado Matheus confirmou ao Conexão Tocantins que consta no BO que a empresária teria recebido uma ligação de um telefone fixo da oficina mecânica. "Possivelmente o suposto autor teria ligado (para Késia) do telefone fixo da empresa que ele trabalha", salientou.