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Polí­cia

Encontra-se recolhido na carceragem da Cadeia Pública de Arapoema, no Norte do Estado, Roberto Rodrigues da Costa, 66 anos. Ele é suspeito pelos crimes de estelionato, falsificação de documentos públicos, falsidade ideológica, falsificação de documento particular e corrupção ativa. Segundo a Polícia Civil, quando se encontrava detido na delegacia, o indivíduo tentou subornar os policias que faziam seu interrogatório.

De acordo com informações do delegado Ronie Augusto Rodrigues Esteves, responsável pelo caso, o idoso foi detido por Policiais Militares por voltas das 10hs da manhã de quarta-feira, 28, no exato momento em que tentava descontar dois cheques falsos, na Agência do Banco do Brasil localizada no centro da cidade, sendo um no valor de R$ 4.800,00 e outro no valor de R$ 2.200,00. Conforme levantamentos realizados pela DP de Arapoema, Roberto já estava sendo procurado pela Polícia Federal por falsidade ideológica e falsificação de documentos.

A Polícia Civil recebeu da Polícia Federal uma folha contendo cópias de 10 RGs de Roberto, sendo que os documentos de identidade eram provenientes de vários estados da federação e tinham nomes diferentes. Dessa maneira, ainda não se sabe ao certo qual a verdadeira identidade do criminoso, uma vez que ao ser flagrado tentando praticar mais um crime ele portava dois documentos de identificação (RGs) falsos, do Distrito Federal com sua foto, no entanto, em um dos documentos ele se chamava-se Daniel Ferreira e no outro Raimundo Soares da Silva. O indivíduo alegou a Polícia que o seu nome verdadeiro é Roberto Rodrigues da Costa, mas a Polícia ainda não tem a confirmação.   

Já na delegacia de polícia onde seria autuado em flagrante, o conduzido aproveitou o momento em que ficou somente na presença do delegado e do escrivão e ofereceu propina aos Policiais Civis para que o procedimento não fosse realizado e ele fosse liberado. O que o indivíduo não sabia era que a conversa havia sido inteiramente gravada pelo celular do escrivão, sendo que logo em seguida, o delegado lhe deu voz de prisão, só que agora também por Corrupção Ativa, crime previsto no art. 333 do Código Penal.

O suspeito, que a todo momento entrava em contradição durante seu depoimento, afirmou residir em Imperatriz-MA, mas para saber a real identidade dele, foi necessário efetuar o exame datiloscópico em Colinas do Tocantins e somente depois da chegada do resultado, será possível saber a real identidade do homem.

Roberto já havia tentado aplicar um golpe semelhante na mesma agência, em março de 2014, todavia, naquele ocasião quando percebeu que os funcionários do banco tinham desconfiado de suas intenções, ele conseguiu evadir-se do local a sem ser notado, deixando um cheque falso no valor de R$ 4.930,00. (Ascom SSP)