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Saúde

Foto: Heitor Iglesias

Em razão do comprometimento do fornecimento de vacinas pelo Ministério da Saúde, o estoque de doses no Tocantins está comprometido. Na Gerência de Imunização da Secretaria do Estado de Saúde (Sesau) está afetado o estoque de doses das vacinas, BCG, tetravalente, dT (para maiores de sete anos) e dTpa (para gestantes).

Em comunicado enviado pela Coordenação-Geral do Programa Nacional de Imunizações, o Ministério da Saúde argumenta que parte das vacinas adquiridas pelo governo federal está em análise para controle de qualidade. O comunicado ainda explica que já foram adquiridas doses importadas de outras vacinas, que ainda dependem de liberação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Segundo a gerente estadual de imunização, Rosângela Guimarães, os pedidos enviados pela Sesau desde o fim do mês de outubro estão sendo atendidos parcialmente. “No caso da BCG, por exemplo, de 31 de outubro até 19 de dezembro solicitamos a entrega de 28 mil doses, mas só foram entregues 6.700. O que é insuficiente para atender a demanda de todos os municípios do Estado”, explica.

Outro imunobiológico que está com distribuição comprometida, já que o estoque está baixo, é a vacina contra febre amarela. Das 90 mil doses da vacina que foram solicitadas, apenas 59.350 doses foram recebidas entre os meses de novembro e dezembro. “Nesta quinta o Ministério da Saúde enviou mais 15.960 doses da vacina, mas em nosso estoque nós só tínhamos 1.200, ou seja, agora estamos com apenas 17.160 doses, o que ainda é pouco”, explicou a gerente.

Governo orienta

Para orientação das Secretarias Municipais de Saúde, a Sesau já emitiu ofício orientando os gestores a avaliar sua própria demanda e o estoque atual de vacinas. Para aqueles municípios em que a população possui mais dificuldade de deslocamento, a melhor alternativa é redistribuir o estoque entre as salas de vacina. “No entanto, para aquele município com estoque muito baixo é preciso avaliar a possibilidade de concentrar as doses em uma única sala de vacina, porque muitos dos frascos armazenam mais de uma dose e o prazo de validade é curto após a abertura”, informa a diretora de Doenças Transmissíveis e Não Transmissíveis, Adriana Cavalcante. (Ascom/Sesau)