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Saúde

Foto: Divulgação

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Doze municípios tocantinenses aderiram ao Programa Mais Médicos no novo ciclo que foi aberto pelo governo federal. A nova etapa abre oportunidade para que mais 16 cidades no Tocantins pleiteassem a adesão. Os municípios que manifestaram interesse em receber mais profissionais foram Angico, Aragominas, Araguaína, Axixá do Tocantins, Chapada da Natividade, Colinas do Tocantins, Esperantina, Filadélfia, Palmas, Ponte Alta do Tocantins, Riachinho, e Sandolândia.

O prazo para que os municípios confirmassem ou solicitassem novas vagas no sistema do programa encerrou na última quarta-feira, 28. Já na quinta, 29 terminou o prazo para que os médicos interessados em participar fizessem o cadastro. Os médicos serão selecionados pelo Ministério da Saúde e alocados conforme vagas disponibilizadas. No dia 10 de fevereiro será publicada a primeira chamada dos médicos alocados nos municípios. Mais informações podem ser obtidas pelo endereço http://maismedicos.saude.gov.br

No Estado, o programa já beneficia 70 municípios. São 132 médicos atuando em 125 equipes de Estratégia de Saúde da Família e sete profissionais em cinco Distritos Sanitários Especiais Indígenas.

Maior Adesão

O Tocantins comparado aos outros estados brasileiros teve a maior adesão ao Mais Médicos nos últimos ciclos, de acordo com levantamento feito pelo Ministério da Saúde. Segundo o MS, os médicos das Equipes de Estratégia de Saúde da Família (ESF) foram se adaptando as cidades, o que provocou significativo impacto.

Com a colaboração dos profissionais, a cobertura da Saúde da Família no Estado foi ampliada de 80,24% para 87,51%, percentual, correspondendo a 56 novas equipes.

Melhoria na Atenção Básica

Em 2013, o Tocantins apresentou uma proporção de internação por condições sensíveis a Atenção Básica de 33,34%, o que corresponde a mais de 16 mil internações de agravos que não foram resolvidos na área. Até o mês de novembro de 2014 a proporção de internação reduziu para 31,49%, ou seja, aproximadamente 3 mil internações.

Para a gerente de Monitoramento e Avaliação de Atenção Primária da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), Mayana Rodrigues Pantoja, o principal indicador que mostra a resolutividade da atenção básica é a diminuição da internação.  “Esses profissionais se adaptaram bem nas Equipes de Saúde da Família, iniciando o processo de revolução naquela comunidade. Houve a redução da internação por condições sensíveis a Atenção Básica, que são doenças que foram elencadas pelo Ministério, como a infecção de urina, hipertensão, diabetes, infecção de garganta e ouvido, dentre outras, que levavam a internação”, ressaltou.

Mayana explicou ainda que aproximadamente 81 equipes já existentes receberam médicos, o que fortaleceu o trabalho, permitiu o atendimento dos pacientes e a resolução do problema no próprio município, reduzindo o agravamento das doenças e internações. (Ascom/Sesau)