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Moisemar Alves Marinho, presidente do Sinpol

Moisemar Alves Marinho, presidente do Sinpol Foto: Divulgação

Foto: Divulgação Moisemar Alves Marinho, presidente do Sinpol Moisemar Alves Marinho, presidente do Sinpol

O Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Tocantins (Sinpol) rebateu nesta quinta-feira, 12, a declaração do Sindicato de Peritos Oficiais do Estado (Sindiperito), a que manifestou que não participará de movimentos de paralisação ou greve e continuará exercendo seu trabalho normalmente. 

O Sinpol informou que o Departamento de Polícia Técnica participará da "Operação Legalidade" e de todos os atos legais necessários para que o Governo do Estado cumpra a Lei 2.851 de 09/04/2014. Segundo o Sinpol, o Sindiperito não representa a Polícia Técnica.

Segundo informou o Sinpol, o Departamento de Polícia Técnico Científica é composto por três cargos: Agente de Necrotomia, Perito Oficial e Papiloscopista. "Somente os Peritos Oficiais não aderiram ao movimento e representam uma pequena parcela da Polícia Civil. Portanto, mais de 95% da categoria está empenhada no cumprimento da "Operação Legalidade", informou o Sinpol. 

De acordo com o presidente da Associação dos Agentes de Necrotomia, Rosildo Mendes, apenas o Sinpol é a entidade legal que representa a Polícia Civil do Tocantins. "O Departamento de Polícia Técnica da Polícia Civil está envolvido e participará de todos os atos necessários para que os nossos direitos sejam garantidos. Pois, o Sindiperito não representa de forma legal nenhuma categoria da Polícia Civil" ressaltou.

O Diretor da Associação dos Papiloscopista, Tito Lustosa, também expressou que os Papiloscopistas não são representados pelo Sindiperito. "A Associação dos Papiloscopistas apoia o Sinpol. Ressaltamos que as conquistas da Polícia Civil foram alcançadas de forma legal e não desistiremos dos nossos direitos", enfatizou o Diretor.

O presidente do Sinpol, Moisemar Marinho, disse que o movimento tem o apoio da maioria dos policiais civis e isso reflete o quanto a categoria está mobilizada. "Estamos abertos ao diálogo, mas, revidaremos qualquer decisão unilateral", afirmou.

"Dessa forma, o Sinpol  e as entidades que representam a Polícia Civil vem esclarecer à sociedade que os policiais, até o dia 20 de fevereiro, cumprirão a carga horária normal conforme determina a lei. Nesta data a categoria se reunirá em Assembleia e deflagrará greve, caso as conquistas não sejam efetivadas por parte do Governo", informou o Sindicato.