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Polí­tica

Foto: Divulgação

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Os atentados violentos em Palmas e na cidade de Araguaína que resultaram na queima de ônibus foi tema de debate dos deputados estaduais na sessão desta terça-feira, 3.

A deputada Valderez Castelo Branco (PP) que representa a cidade de Araguaína e já foi prefeita do município afirmou que a “sociedade deve dar resposta dura a esses ataques”.  A deputada defendeu ainda que seja estabelecido o diálogo e chegou a dizer: “Ódio só gera força, força só gera força e o diálogo gera entendimento, acredito na polícia do Tocantins e sei que os malfeitores serão punidos. Quero deixar aqui meu comprometimento com o Estado do Tocantins”, disse.

O deputado, também da cidade, Elenil da Penha, citou o incêndio de quatro ônibus na cidade na noite de ontem. “É preciso que possamos discutir a estratégia, é um momento de todos nós nos unirmos, a população está em dúvida de quem é o autor ou os autores dessa situação. As dúvidas pairam sobre todos nós e quem está pagando caro é o cidadão mais simples que não tem segurança e que muitas vezes nem comida tem”, disse. Segundo ele, independente de questões partidárias, é preciso traçar estratégias.

Ele elogiou os policiais militares de Araguaina que foram para as ruas nesta segunda-feira, 2, a procura dos autores dos atentados.

Wanderlei Barbosa (SD) pediu que a Assembleia discutisse a onda de violência e estudasse medidas. “É importante discutir esse assunto o mais rápido possível, é necessário que possamos abrir uma discussão sobre o assunto”, disse citando que a repercussão da onda de violência foi abordada até no Jornal Nacional.

O deputado Eli Borges disse que alguém quer colocar a responsabilidade no Comando Vermelho. "O que se sabe é que essa organização é mais violenta do que queimar ônibus", disse. O parlamentar disse que o serviço de inteligência precisa agir com rapidez. "É preciso ver quem está aproveitando o momento para fazer esse vandalismo. É preciso respeitar o Estado!", disse.

A deputada Amália Santana (PT) falou da impossibilidade financeira do Estado para pagar o realinhamento que a Polícia Civil reivindica. "O movimento grevista é legítimo, não questiono legalidade, o que estamos falando e buscando saída é o momento financeiro que o Estado vive", disse. A parlamentar pediu unidade para saída honrosa para o impasse.