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Foto: Divulgação

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A penhora do salário de R$ 19 mil do prefeito de Palmas, Carlos Amastha (PP) está em vigor por decisão da desembargadora Maria do Rocio Luz Santa Ritta em razão de uma condenação da justiça do Estado que determinou pagamento de indenização de R$ 75,6 mil em parcela única por parte de Amastha. A condenação é do ano de 2012. O prefeito aguarda ainda o julgamento de mérito do recurso especial que ingressou para derrubar a penhora.

O impasse começou no ano de 2007 quando o então secretário de Urbanismo e Serviços Públicos do município de Florianópolis (SC), Odilon Furtado Filho ingressou com ação de danos morais contra Amastha alegando que ele o acusou de corrupção passiva sem provas quando estava no exercício do cargo. As acusações do prefeito teriam sido feitas contra o ex-secretário no ano de 2005.

A ação de Filho chegou a ser julgada improcedente porém ele recorreu no Tribunal de Justiça e conseguiu decisão favorável ao pagamento da indenização.

O prefeito ingressou com uma medida cautelar pedindo a suspensão do efeito da decisão porém o desembargador Cláudio Valdyr Helfenstein indeferiu o pedido.

Doação de salário

Desde que foi eleito o prefeito nunca ficou com seu salário e sempre doa todos os meses para instituições que prestam trabalho social em Palmas. No mês passado ele doou para um denunciante que ajudou a localizar os responsáveis por atentados a ônibus em Palmas.

Na Câmara de Palmas os vereadores querem chamar o prefeito para se inteirarem do assunto.

O Conexão Tocantins tentou falar com o prefeito mas não conseguiu. A Secretaria de Comunicação informou que ele não vai se manifestar a respeito. O espaço está aberto para manifestações do gestor ou de sua assessoria jurídica.