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Foto: Divulgação

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As obras do Centro de Recepção de Visitantes do Monumento Natural das Árvores Fossilizadas do Tocantins (MNAFTO), retomadas em janeiro deste ano, estão sendo finalizadas e a previsão de entrega é para junho. As construções estavam paradas há mais de um ano e somente após a intervenção da atual gestão do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), em pareceria com a Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), o empreendimento será concluído.

Os investimentos, em torno de R$ 1 milhão, disponibilizados pela Semarh, foram usados para a construção de garagem, alojamentos, espaço para escritório e auditório. A infraestrutura será fundamental para oferecer melhor qualidade no atendimento e logística para os pesquisadores e visitantes.

O MNAFTO está localizado dentro de uma Unidade de Conservação e segue os objetivos de cumprimento ao apoio das pesquisas e trabalhos científicos, além de proteger e conservar o patrimônio natural fossilífero e as diversidades biológicas e paleontológicas existentes no local.

Árvores Fossilizadas

O MNAFT, localizada no distrito de Bielândia município de Filadélfia, região Norte do Estado do Tocantins, a aproximadamente 438 km da Capital, completa 15 anos no dia 5 de outubro. O local abriga a mais completa floresta fossilizada do mundo.

Esta floresta viveu no Período Permiano da Era Paleozóica, entre 250 e 295 milhões de anos. No final deste período, nosso planeta assistiu à maior extinção em massa da fauna e flora jamais ocorrida. Desapareceu algo em torno de 90% das espécies marinhas e talvez 70% das terrestres.

O acervo natural ocupa uma área de 32 mil hectares do cerrado tocantinense. O monumento é uma unidade de conservação ambiental do Estado que foi criada pela lei 1.179 de outubro de 2000. De acordo com pesquisas realizadas no local, os fósseis têm mais de 250 milhões de anos, sendo assim, são anteriores aos dinossauros. Entre os principais fósseis encontrados no monumento destacam-se as samambaias arborescentes.

Visitas

Atualmente o monumento é procurado por geólogos, historiadores e pesquisadores. (Ascom Naturatins)