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Polí­tica

Foto: Divulgação

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Os vereadores de Palmas comentaram na sessão desta terça-feira, 23 de junho, a precariedade na segurança pública do Estado, especialmente em Palmas. A manifestação no Aureny III por segurança após o estupro e assassinato de Irene foi debatida, sendo que, a demolição de uma construção abandonada foi questionada por vereadores. O vereador Milton Neris (PR) disse ser radical e defendeu a expressão popular “olho por olho e dente por dente”. 

“Há ausência da segurança pública: Não existe viatura, não existe número quantitativo suficiente de policiais e infelizmente o Governo Federal não cumpre o seu papel e também temos uma legislação capenga. Até acho que temos que engrossar o caldo. Traficante e estuprador tem que mandar é matar esses vagabundos. Essa historinha que tem que prender, tem que mandar é matar. Poderia ser a minha mulher, minha filha, sua esposa, qualquer um que estivesse no local poderia ser vítima desse vagabundo que ainda vamos sustentar no presídio e pagar R$ 900 para a família dele. O problema ali e o vagabundo. Nesse País o máximo é 30 anos e o cara fica preso 3 anos no máximo e o cidadão fica com a dor eterna”, afirmou Neris. 

Irene Barroso, 40 anos de idade, foi estuprada em uma construção abandonada - obra demolida por manifestantes - no setor Aureny III e após o estupro foi assassinada com 18 facadas. O acusado ainda não foi preso. Claudemir Portugal (PPS), lembrou a manifestação e afirmou que o caso causou uma comoção muito grande na população. "Foi uma passeata muito proveitosa onde as pessoas puderam se manifestar cobrando das autoridades competentes, cobrando do Governo do Estado, da Polícia Militar, da Polícia Civil, também do nosso município, da Guarda Metropolitana que sejam intensificados o policiamento principalmente naquela região onde aconteceu o fato", afirmou. 

O vereador Hiram Gomes (PSDB) disse que as manifestações devem ser de maneira ordeira. "Ordeira e pacífica. Me preocupou muito a notícia que manifestantes promoveram a depredação de um imóvel. Vejo com preocupação toda vez que essa manifestação desague para a desordem", frisou. 

O parlamentar Lúcio Campelo (PR) participou da manifestação e disse na sessão de hoje que achou estranho a atitude de um rapaz que "chegou lá chutando e derrubando parede. Acompanhei de longe, não concordo. Fico preocupado porque o Aureny III, onde ocorreu o fato, até hoje a Prefeitura, nós estamos no mês de junho, e até hoje a Prefeitura não terminou de fazer o roço. O poder público não está cumprindo com a limpeza e quer derrubar a casa alheia", disse.

Joel Borges (PMDB) afirmou que em todo lugar a sociedade está tendo problemas com segurança pública. "Que os órgãos ligados a segurança pública sentem numa mesma mesa e façam ações efetivas de combate a violência, otimizando os recursos públicos, dividindo as tarefas e tenho certeza que dessa forma a gente vai melhorar os problemas", frisou. 

Obra inacabada 

O vereador Claudemir informou que no Aureny III tem uma obra de responsabilidade do Estado que precisa de solução. "Um complexo poliesportivo entre a rua 18 e a rua 20, uma área enorme que foi iniciada no ano passado e está em situação de abandono. Precisamos do apoio dos deputados da bancada palmense na assembleia para que cobrem do Estado uma solução para aquela obra. Os moradores ficam preocupados porque lá começam a utilizar drogas lá", informou.