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Polí­tica

Foto: Divulgação

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O vereador Lúcio Campelo (PR) voltou à tribuna da Câmara de Palmas nesta última segunda-feira, 1º de dezembro, para mais uma vez questionar a administração municipal sobre a adesão de ata no valor de quase R$ 12 milhões, e pediu ao prefeito que explique para a sociedade palmense porque aderir a uma ata se ainda tem um saldo de R$ 2 milhões e 500 mil na Secretaria Municipal de Comunicação.

Desta vez o parlamentar apresentou documentos mostrando que a adesão é da cidade de Birigui/SP, no valor de R$ 11 milhões e 903 mil, a ser utilizado no ano de 2016. Campelo questionou: "essa empresa vai sair lá de São Paulo para vir aqui montar 10, 15, 20 tendas num evento da prefeitura?".

Segundo o vereador a Secretaria de Comunicação tem um registro de preço, de licitação, com os mesmos itens do que a "carona" que eles pegaram da empresa paulista, só que mais barato. "O dinheiro da nossa cidade está sendo bem gestado? Qual a intenção de uma ata de quase R$ 12 milhões se essa mesma secretaria tem R$ 2 milhões e 500 mil para gastar no próximo ano?, inquiriu o parlamentar.

"Na crise que vive atualmente o País, o Estado e o município, o certo seria primeiro gastar os R$ 2 milhões e 500 mil, para depois pensar em gastar mais", pontuou Campelo. Para o parlamentar é hora de se pensar em acabar com os gastos supérfluos e assim sobrar recursos para a Saúde, para a Educação. "Os alunos estão sem alimentação. O funcionalismo público todo insatisfeito", lembrou Lúcio.

Sobre a situação do funcionalismo público municipal o vereador falou sobre o tratamento que eles vem recebendo por parte da Prefeitura de Palmas que, segundo o vereador,  "viveu massacrando-os por 3 anos e agora vão vir com conta-gotas para tentar calar a boca do povo".

Campelo destacou o "sentimento de revolta e insatisfação" que existe hoje na população palmense, por causa da má gestão aplicada pelo prefeito Carlos Amastha.

O parlamentar apresentou os diários oficiais em que estão publicados todo o processo de adesão, e finalizou: "isso é furto legalizado".