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Polí­tica

Vilmar acusou grupo do deputado Eli Borges de estar radicalizando para que a Apae de Colmeia permaneça fechada

Vilmar acusou grupo do deputado Eli Borges de estar radicalizando para que a Apae de Colmeia permaneça fechada Foto: Divulgação

Foto: Divulgação Vilmar acusou grupo do deputado Eli Borges de estar radicalizando para que a Apae de Colmeia permaneça fechada Vilmar acusou grupo do deputado Eli Borges de estar radicalizando para que a Apae de Colmeia permaneça fechada

A Associação de Pais e Amigos Excepcionais (Apae) em Colmeia do Tocantins foi motivo de troca de farpas entre os deputados Vimar do Detran (SD) e o Eli Borges (Pros), na sessão desta quinta-feira, 18, na Assembleia Legislativa. Tudo começou quando o parlamentar Vilmar informou dificuldades e descumprimento de acordo por grupo do governo para manter o funcionamento da Apae naquele município. Segundo o parlamentar, a Apae de Colmeia ficou fechada por quase um ano por "picuinha política".

Vilmar do Detran disse que foi acertado com um grupo do governo a abertura/manutenção da Apae de Colmeia, houve o compromisso de apenas 30% do combinado, por parte do governo, e por isso, a Associação não tem condições de funcionar, segundo o deputado. 

O parlamentar Eli Borges (Pros), por sua vez, afirmou representar o grupo do governo e criticou a falta de diálogo naquele município. “Acho que os dois lados têm que ceder, até porque esse grupo que representa o governo não tinha nem direito de ter acesso a Apae. Lá tem o Raimundo da Emater, muito gente boa, meu amigo, mas ele precisa ceder um pouco.  Nós chegamos a indicar alguém para comandar a Apae e e a esposa dele, que comandava a Apae, tirou o ar condicionado da sala da moça”, reclamou Eli Borges.

Eli Borges disse não concordar que os alunos fiquem desamparados e falou em tabulação. “Existe um grupo que apoiou o Marcelo (governador Marcelo Miranda) e o que não apoiou. E em algum momento existe aquele grupo de funcionários que vão para a Apae e aquele grupo que já estava na Apae, então tabulou-se um procedimento de que ambos os grupos políticos fizessem indicação naquilo que seriam contratos temporários. O que acontece no Estado todo e não venham me dizer aqui que qualquer deputado não saiba que tem essas coisas em todo o Estado do Tocantins, no mundo político, no Brasil todo. Em algum momento tabulou-se isso. Isso é coisa do ano passado. As forças políticas lá se conflitam e tem que chegar a um entendimento. Quero convidar para que a gente sente e se eu puder cooperar, estarei cooperando”, frisou.

Vilmar do Detran, por sua vez, não deixou barato. Disse que o grupo do deputado Eli Borges vem radicalizando para que a Apae de Colmeia permaneça fechada. “Para que a Apae mantenha fechada ou entregue tudo para eles. Eles querem fazer da Apae um curral eleitoral e não é assim. Uma entidade tem que ser respeitada. Mas o que foi acordado lá não cumpriram. Esse negócio de ficar com enrolação, não dou conta de conviver com esse tipo de coisa”, desabafou.

Ainda de acordo com o deputado Vilmar, a Apae de Colmeia recebia há mais de cinco anos um convênio do Governo do Estado de R$ 5 mil que ajudava a pagar as contas permanentes da entidade. “Por perseguição política (o governo) tirou. Esse dinheiro é para pagar água, energia, telefone, daquela entidade. O presidente da Apae está tendo que fazer vaquinha, bicos para que ele possa honrar esses compromissos. Isso tem quase um ano que vem com essa enrolação. Precisa ter respeito com a entidade”, salientou Vilmar.

Eli Borges pediu para que não fosse envolvido na questão, justificando não ter tido influência sobre o grupo do Governo. “Achei que já estávamos resolvidos, não tenho participação nisso. Não tenho ido ao Governo”, chegou a dizer. Vilmar do Detran voltou à carga e disse que Eli estaria mal informado. “A Apae de Colmeia funciona há mais de 20 anos com a participação da sociedade. Eu é que não tenho participação no Governo. Não tenho nada no governo [...] Tem que parar com esse negócio de bom moço”, frisou e Eli rebateu: “Estou mal informado mesmo porque não me envolvo nessas questões menores”, disse.