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Polí­cia

A Justiça Estadual determinou novo julgamento de Bruno L. de J. e de Pedro H., Murilo R. e Jonathan T., todos três acusados pela prática do crime de homicídio qualificado, praticado em concurso de pessoas, contra o acadêmico Rogério Araújo em outubro de 2012, em Gurupi.

Por unanimidade de votos, os desembargadores da 1ª Turma Criminal do Tribunal de Justiça do Tocantins, haviam cassado a sentença que decidiu pela absolvição de Bruno L. de J.. A decisão do acórdão foi assinada dia 10 de fevereiro de 2015 pelo desembargador José Moura Filho.

Bruno, juntamente com Pedro H., Murilo R. e Jonathan T. são suspeitos de assassinar o estudante de direito, Rogério Araújo, com três perfurações de facas nas costas. O crime ocorreu na madrugada de 21 de outubro de 2012, nas proximidades do clube da Telegoiás, localizado no centro de Gurupi. Bruno teria assassinado Rogério e evadido de Gurupi sendo preso no dia 31 de janeiro de 2014 pela Polícia Civil quando encontrava-se na casa de parentes, em Paraíso. 

Na  decisão proferida no ano de 2015, os desembargadores determinaram que Bruno deveria ser submetido a um novo julgamento pelo conselho de sentença, pelo fato de que o julgamento teria ocorrido contrário à prova dos autos. O novo julgamento ocorrerá no dia 03 de maio de 2016 no Fórum de Gurupi.

Bruno foi julgado no dia 18 de março de 2013, contudo, foi absolvido contrariando as provas dos autos que indicam que ele é o responsável pelo homicídio.

Na época do julgamento, o promotor de justiça Caleb Melo, disse que Bruno L. foi identificado por uma testemunha. Os outros três jovens suspeitos de envolvimento no crime não haviam sido julgados no mesmo dia de Bruno porque tinham recursos em análise no Tribunal de Justiça.

“O resultado do Júri fez com que o Ministério Público Estadual ajuizasse um recurso de apelação para que Bruno fosse submetido a um novo julgamento, o qual foi acatado pelo Tribunal de Justiça do Estado”, contou o amigo da vítima, Douglas Barreto, lembrando que “Rogério foi assassinado sem nenhum motivo aparente. Colegas do Bruno começaram a espancá-lo por causa de um mal entendido de um gesto de "joia”, afirmou. 

Barreto disse que espera que a justiça seja feita. "Esperamos que dessa vez a Justiça seja realmente feita e que os acusados paguem pelo delito que covardemente cometeram”, ressaltou Barreto, que à época cursava o 4º período do curso de direito, junto com Rogério no Centro Universitário Unirg.