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Polí­tica

Foto: Divulgação

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Em áudio divulgado na tarde de hoje (11), o vice-presidente Michel Temer (PMDB) discursa e fala como se Câmara já tivesse aprovado o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT). No início da gravação, Temer afirma se dirigir ao povo brasileiro para falar sobre temas que devem ser "enfrentados" por ele. 

 O vice-presidente destaca que deve ter “muita cautela” porque há um mês se recolheu para não “aparentar" que estaria trabalhando para ocupar o lugar da presidente Dilma. 

Temer diz que foi procurado por "aflitos" com a situação do País 

“Agora, quando a Câmara dos Deputados decide por uma votação significativa. Declarar a autorização para a instauração de processo de impedimento contra a senhora presidente, muitos me procuraram para que desse, pelo menos, uma palavra preliminar à nação brasileira, o que faço com muita modéstia, muita cautela e muita moderação, mas também em face da minha condição de vice e naturalmente substituto constitucional da senhora presidente da República”, afirma Temer no áudio.

Processo no Senado Federal 

Temer afirma que o processo ainda será "longo", pois ainda vai passar pelo Senado Federal e que suas palavras são "provisórias", porque é preciso aguardar a decisão soberana dos senadores. O vice afirma que não deseja "avançar o sinal" e que "aguarda respeitosamente" a decisão do Senado. Complementa, no entanto, dizendo ser “evidente” que ele precisa estar preparado para enfrentar os “graves problemas que hoje afligem nosso país”.

A missão é a "pacificação do país"

O vice afirma que tem feito pronunciamentos referentes à "pacificação" e "unificação do País":

"Porque é chocante – para não dizer tristíssimo – verificar brasileiros controvertendo entre si, disputando ideias e espaços, até aí tudo bem. E quando parte para uma coisa quase física, isto não pode acontecer no nosso país”, afirmou.

Crise econômica

“Precisamos restabelecer a crença no Estado brasileiro, nas potencialidades do Estado brasileiro. Devo dizer aos que me ouvem que fiz muitas viagens internacionais no primeiro mandato e verifiquei o quanto os outros países que têm muito dinheiro em suas mãos querem aplicar no Brasil. Ou seja, querem acreditar no Brasil”, disse o vice na gravação. (EBC)