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Foto: Emerson Silva

A Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia, Turismo e Cultura (Seden) conta com uma série de atividades no Espaço Inovar, dentro da programação da Agrotins 2016, considerada a maior feira de tecnologia agropecuária da Região Norte do País. A exposição traz grandes novidades e inovações para o Tocantins.

No Espaço Inovar, a Superintendência de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, juntamente com a Universidade Federal do Tocantins (UFT), a Universidade Católica do Tocantins e o Instituto Federal do Tocantins, estão apresentando aos visitantes, os trabalhos desenvolvidos por essas instituições com apoio do governo em diversas áreas da ciência.

Da UFT, o destaque é um bioinseticida voltado ao combate ao mosquito Aedes Aegypiti. O defensivo é o resultado de projeto de pesquisa dos cursos de mestrado e doutorado da área de Ciências Biológicas da Instituição. O Projeto foi financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Tocantins (FAPT), com aporte do Ministério da Saúde, por meio do Programa de Pesquisa para o SUS (PPSUS); e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

“O defensivo biológico é produzido a partir de uma bactéria encontrada no solo à base de Bacillus Thuningiensis (BT), que é altamente eficiente, ecologicamente viável e sustentável no combate ao mosquito Aedes Aegypiti, sendo produzido pelo laboratório de manejo integrado de pragas da UFT - o que torna o custo acessível à sociedade”, explicou o mestre em biotecnologia que participou da pesquisa, Antônio Carlos Ramos.

Segundo o superintende de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, George Brito, a FAPT tem sido um importante instrumento de incentivo à produção científica junto as universidade do Tocantins, na promoção do desenvolvimento da ciência, tecnologia e inovações.

“Precisamos de mais exemplos como este para fortalecer o sistema estadual de ciência e tecnologia e, consequentemente, fortalecer o nosso sistema de desenvolvimento econômico. O resultado de uma pesquisa inovadora como o bioinceticida, vai para o mercado e, com isso, gera mais empregos e renda para sociedade, além da eficácia no combate ao mosquito transmissor da dengue, evitando a proliferação de doenças e custos com saúde”, explicou o superintendente.

De acordo com George Brito, existem hoje mais 15 projetos em andamento de várias instituições de ensino do estado, com financiamento por meio da FAPT.  A FAPT é uma autarquia estadual, gerenciada pela Seden que possui recursos próprios e ainda capita recursos externos, ajudando a desenvolver as pesquisas aplicadas aqui no Tocantins.  A entidade conta com um orçamento para 2016 de R$ 7 mi, sendo R$ 5 mi para custeio e capital de pesquisa e R$ 2 mi para o desenvolvimento das atividades.

No estande da Faculdade Católica do Tocantins, alunos do curso de Engenharia Elétrica trouxeram dois robôs que realizam diversos movimentos a partir de sistemas mecânicos, programação e funcionamento. Já alunos de Sistemas de Informação trouxeram para a feira um programa de computador para identificação facial digital.

Alunos do Instituto Federal do Tocantins realizaram demonstração de veículo aéreo não tripulado (VANT), conhecido como drone, produzido pela instituição