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Estado

Foto: Divulgação

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O candidato a presidência do Sindicado dos Médicos no Estado do Tocantins (Simed) pela chapa “Responsabilidade Classista”, Hugo Magalhães, 34, afirmou na manhã deste sábado, 7, que uma das prioridades de seu grupo à frente da instituição é dar tratamento igualitário aos profissionais pelo Tocantins. “Se temos problemas em Palmas de falta de condições de trabalho, de estrutura imaginem no interior. Nós não fecharemos os olhos e não deixaremos de lado os colegas do interior que hoje não têm o tratamento que deveriam ter”, afirmou.

Com experiência de atuação em unidades hospitalares do interior como Araguaína, Porto Nacional,  Paraíso, Marianópolis, Augustinópolis e Ponte Alta do Tocantins, Magalhães explicou que foi construído pelo grupo que forma a “chapa 2” uma série de propostas que atendam os profissionais do interior. “Nossa chapa até no nome é ‘responsabilidade’. E teremos essa responsabilidade, sim, com os colegas do interior porque todos nós conhecemos bem a realidade do interior, alguns de nossos colegas atuam ou atuaram como eu e a realidade não é nada animadora hoje”, destacou.

Segundo ele, as propostas para os profissionais do interior são focadas em três vertentes: representatividade constante e eficaz, possibilitar interação do médico do interior e sua e participação nas iniciativas e decisões do sindicato, além de uma atuação firme sobre descumprimento de direitos e condições de trabalho. “Uma das defesas mais fortes de nosso grupo para com os colegas do interior é, primeiro, representá-los de fato e constantemente, não só quando ocorre um problema grave. Segundo é dar ao colega do interior o que eles não têm hoje: voz e participação nas discussões de propostas e iniciativas do sindicato que interessam diretamente a eles também”, disse.

Na prática, entre as propostas estão, nomeação de profissionais como representantes legais do Simed em microrregiões como, por exemplo, Araguaína, Gurupi, Dianópolis e Augustinópolis. Esses representantes serão o elo entre os profissionais dessas regiões com a direção do Simed. “A descentralização é necessária e vai aproximar os colegas do Simed por meio desse representante, que será uma espécie de delegado regional e estará em constante contato conosco e toda a estrutura do sindicato”, afirmou.

Outras medidas importantes são a criação de plantões jurídicos no interior e formalizar uma comissão de fiscalização para realizar o monitoramento por todo o Estado sobre as condições de trabalho, cumprimento dos direitos dos médicos e a situação do profissional. “Essas são algumas das propostas. Nossa responsabilidade é de construir junto com os profissionais as medidas necessárias para atender ao profissional seja ele da capital, mas principalmente no interior, cuja realidade é bem diferente”, finalizou.