Conexão Tocantins - O Brasil que se encontra aqui é visto pelo mundo
Cultura

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

Os 10 dias de ações e provocações culturais estão chegando em Palmas. A Aldeia Jiquitaia – um território de encontro da arte e cultura – promete agitar a cena cultural palmense. A sua nona edição acontece entre os dias 15 e 25 de junho e está recheada de atrações nas mais variadas áreas do fazer artístico. Espetáculos teatrais, dança, cinema, exposições, oficinas e intervenção urbana são algumas das modalidades presentes na sua programação, disponível no www.sescto.com.br.

São 07 oficinas oferecidas gratuitamente: “Performagem”, ministrada por Maicyra Leão e Audevan Caiçara (SE); Oficina de Xilogravura, ministrada por André de Miranda; “Da cidade à cena: texto, vídeo e atuação a partir de elementos do real”, ministrada pelo Grupo Carmin (RN); “A Realidade Mímica” ministrada pela Cia Etc e Tal (RJ); “E o palhaço o que é?”, Ministrada por Esio Magalhães (SP); “O crítico na cena” – Ministrada por: Valmir Santos (SP); e “Entre o Ator, a Manipulação e o Objeto - a cena em conjunto em um teatro relacional” pela Cia Caixa do Elefante (RS).

As inscrições são gratuitas e seguem até o dia 07 de junho ou quando do preenchimento das vagas disponíveis. Solicite a ficha de inscrição através dos e-mails: artesplasticas@sescto.com.br e teatrosescpalmas@sescto.com.br de acordo com a área da mesma.

As “aldeias” são eventos feitos pelo Sesc em todo Brasil, respeitando a cultura e as tradições de cada região. O objetivo é unir o diálogo e as trocas de experiência entre espetáculos do Projeto Palco Giratório e atividades regionais, dando espaço para todas as linguagens artísticas trabalhadas no Sesc. “A aldeia é a oportunidade para a comunidade ter acesso às manifestações culturais e oferecer espaço para o debate, a reflexão e a experimentação da arte e da cultura. O Sesc quer conhecer e mapear as manifestações locais, aperfeiçoando o trabalho dos grupos do nosso estado. É um local onde se encontra o brasileiro e o regional, o contemporâneo e o tradicional, onde são admitidas todas as linguagens”, explica a coordenadora de cultura do Sesc, Ana Isabel Friedlander.

O nome da mostra cultural do Sesc vem de uma formiga de cor avermelhada, dona de uma picada ardida, também conhecida por formiga-lava-pés. Jiquitaia pode ser também o nome de um passo de uma dança folclórica tocantinense, chamada sússia. Com origem no período colonial, a dança era feita nas horas de descanso e diversão, após os dias de trabalho dos escravos. Ao som de tambores e cuícas, os participantes formam uma roda e fazem movimentos alegres, sensuais, e cheios de ritmo. O nome jiquitaia vinha justamente das tais formigas que incomodavam os trabalhadores na roça. Para se livrar delas, eles sapateavam, sacudiam as roupas e mexiam freneticamente o corpo.

A Aldeia Jiquitaia acontece de 15 a 25 de junho no Centro de Atividades do Sesc Palmas (502 Norte), no Parque Cesamar e em Taquaruçu. A entrada é gratuita para todas as atividades.