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Meio Ambiente

Foto: Júnior Suzuki

A Divisão Ambiental da Guarda Metropolitana de Palmas (GMP) realizou na manhã desta sexta-feira, 10, no distrito de Taquaruçu, a Operação Manancial Vivo. A região é  banhada pelo Córrego  Taquaruçuzinho, afluente do córrego Taquarussu, que é a principal bacia que abastece o município de Palmas.

As ações integradas aconteceram em uma região serrana que abrange aproximadamente 209 hectares, de propriedade de Osvaldo Rocha Dourado, denominada Fazenda São José. A área foi micro parcelada e comercializada a vários chacareiros, gerando mais de 20  novas chácaras, no loteamento denominado, Santa Fé.

A Operação Manancial Vivo teve como intuito combater a prática ilegal de micro parcelamento irregular de chácaras e o desmatamento em áreas de preservação permanente.

Crime Ambiental

Ao longo do leito do Córrego Taquaruçuzinho, segundo a Guarda Metropolitana, é possível detectar diversos crimes ambientais como construções em área de preservação permanente, (APPs,) barramento do leito do córrego, supressão da vegetação, edificações e construção irregulares a exemplo de  uma propriedade onde foi construída uma escada de concreto que dá acesso ao córrego com uma barreira de contenção de pedras, numa espécie de piscina natural.

Logo na entrada do loteamento há uma ponte de concreto que dá acesso as chácaras, sem licença dos órgãos ambientais. A ponte está comprometida pelo peso dos caminhões que fazem o transporte do material usado nas  obras de construção dos chacareiros.

Um dos proprietários recebeu a equipe de fiscalização ambiental juntamente com a pericia criminal em sua chácara. Na propriedade foram constatadas diversas infrações, como construir em solo não edificável, danificar área de preservação permanente, cortar árvores protegidas por lei, (babaçus foram arrancados), falta de outorga para captação de água para uso comum, barramento de pedra, e construir edificação  a 24 metros  do leito do córrego,  em desacordo com a legislação.O proprietário foi notificado, tendo sua obra em construção embargada pela GMP e pela Fundação do Meio Ambiente.

Outro proprietário de uma área na região recebeu o auto de infração no valor de R$ 5 mil por danificar área de preservação ambiental e desmatamento ilegal.

Mais duas propriedades foram notificadas pela Guarda Metropolitana Ambiental e FMA ainda na manhã desta sexta, por desmatamento, falta de licenciamento ambiental, e retirada de água do córrego sem outorga.

A operação contou com a participação da Delegacia do Meio Ambiente, Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea), Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano Sustentável, Defesa Civil Estadual e Defesa Civil Municipal, Policia Civil e Perícia Criminal. (Com informações Secom Palmas)