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Campo

Foto: José Veloso

Equipes da Agência de Defesa Agropecuária (Adapec) estão na região sudeste do Estado, desde o dia 15 de junho, realizando ações de controle e prevenção da raiva dos herbívoros (bovinos, equídeos, ovinos e caprinos). As atividades seguem até quarta-feira, 22, abrangendo os municípios de Paranã, Aurora e Taguatinga, com a captura de morcegos hematófagos, principal transmissor da doença na zona rural, visitas aos abrigos e orientações aos produtores rurais.

O controle populacional da espécie de morcegos (Desmodus Rotundus) é realizado através de capturas noturnas e diurnas, com a coleta de material biológico para diagnóstico laboratorial, além de tratamento com pasta vampiricida. “Nossos técnicos têm realizado as ações rotineiramente, atendendo as notificações e monitorando os abrigos naturais e artificiais. Mesmo assim, ressaltamos que a forma mais eficaz de combate à doença é a vacinação do rebanho”, enfatiza o presidente da Adapec, Humberto Camelo.  

O Fiscal agropecuário da Adapec, Ailson Almeida Rodrigues, explicou que as equipes têm visitado abrigos e cavernas, armado redes em currais, além de observar cisternas e casas abandonadas nas propriedades rurais que servem de proliferação para o morcego hematófago. “É notório a diminuição de animais mordidos pelos morcegos. Isto comprova que o nosso trabalho está surtindo efeito e sendo reconhecido pelos produtores rurais que são nossos grandes parceiros”, destaca.

Prevenção

Desde novembro de 2015, a vacinação contra a raiva passou a ser obrigatória, nos municípios de Porto Nacional, Brejinho de Nazaré, Ponte Alta do Tocantins, Monte do Carmo, Colinas do Tocantins, Bandeirantes e Palmeirante. “Mesmo a vacinação não sendo obrigatória no restante do Estado orientamos os produtores rurais sobre a importância de vacinar o rebanho, pois a raiva causa prejuízos econômicos com a morte de animais e pode ser transmitida ao homem”, alertou o inspetor agropecuário da Adapec, José Veloso.

Todos os herbívoros podem ser vacinados contra a doença, independente da idade ou sexo. A primeira dose pode ser dada logo no primeiro mês de vida e todos os animais que receberam apenas uma dose, os primovacinados, devem receber um reforço após 30 dias. A partir daí a vacinação deverá ocorrer anualmente.