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Polí­tica

Foto: Divulgação

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O vereador Júnior Geo (Pros) acusa o prefeito de Palmas, Carlos Amastha (PSB), de dificultar a autorização de construção de posto de combustível em Palmas/TO, à família do empresário assassinado, Wenceslau Leobas, conhecido por “Vencim”. Segundo Geo, a gestão de Palmas colocou como condição de liberação, a equiparação de preços com os postos de combustíveis da Capital.

O empresário Vencim era conhecido por cobrar preços menores em combustíveis e teria sido assassinado por bater de frente com um grupo de empresários suspeitos de alinhar preços de combustíveis na capital e em Porto Nacional. O Ministério Público Estadual, inclusive, apresentou denúncia contra o empresário Eduardo Augusto Rodrigues Pereira, presidente do Sindicato dos Revendedores de Combustíveis no Estado do Tocantins (Sindiposto).

Segundo o vereador Júnior Geo, familiares do empresário afirmam que o prefeito de Palmas encaminhou funcionário da Prefeitura da Capital para o escritório de advocacia da filha da vítima, "onde o mesmo veio afirmar que, ou o posto para ser liberado viria a alinhar o preço do combustível com os postos que já se encontram no município de Palmas, ou então, o prefeito desse município não iria autorizar a construção do posto”, afirmou Júnior Geo.

Segundo o vereador Geo, a Prefeitura de Palmas necessitava apenas de uma carta de anuência, autorizando a construção do posto. “O prefeito do município de Palmas se recusou a autorizar a construção daquele posto de combustível”, afirmou. 

Júnior Geo afirma que o prefeito Amastha representa um pequeno grupo e que o posto de combustível administrado por Vencim, geraria a livre concorrência na Capital. "Nós temos diante dos fatos e o que já foi noticiado e ouvido pela polícia, a ligação direta do então prefeito em estar ali a representar interesses de um pequeno grupo em detrimento de toda a sociedade palmense que passa com isso a pagar preços muito maiores do que os que deveriam ser praticados no mercado do município de Palmas. Infelizmente nós temos gestor gestor que representa um pequeno grupo", lamentou Geo.  

Projeto de Lei 

Júnior Geo disse que o prefeito de Palmas afirma ter encaminhado Projeto de Lei, em março, a Câmara de Palmas, para incentivar a livre concorrência, no entanto, segundo Geo, o PL apenas dá poder ao gestor de transformar qualquer área de Palmas em área de posto de combustível. "Apresento cópia desse Projeto de Lei a qualquer cidadão palmense, inclusive com relatório que você pode obter em qualquer advogado. O objeto do Projeto de Lei é deixar nas mãos do prefeito que qualquer área dentro do plano diretor o prefeito possa transformar em área de posto, ou seja, negociar com empresários para que novas áreas surjam pelo interesse do então gestor. É esse o representante que temos nesse município que diz que mandou projeto para incentivar a livre concorrência", criticou. 

Geo disse que o PL é só mais uma iniciativa do prefeito Carlos Amastha de "ganhar dinheiro nas costas do cidadão palmense".