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Estado

A agência dos Correios em Riachinho sofreu assalto no dia 3 de agosto

A agência dos Correios em Riachinho sofreu assalto no dia 3 de agosto Foto: Divulgação

Foto: Divulgação A agência dos Correios em Riachinho sofreu assalto no dia 3 de agosto A agência dos Correios em Riachinho sofreu assalto no dia 3 de agosto

O Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos no Estado (Sintect/TO), convoca todos os empregados dos Correios no Tocantins para aderirem a paralisação por tempo indeterminado nas unidades pelo Estado a partir dessa quinta-feira, 11 de agosto. A justificativa para a greve é a falta de segurança nas agências que são alvos constantes de assaltos. 

De acordo com o Sindicato, os carteiros passaram a ser vitimas da ação de bandidos. "E em nosso Estado, pelo fato de a empresa não realizar investimentos em segurança para os trabalhadores e trabalhadoras de todo o Estado, pelo contrário, em uma decisão absurda, a direção da empresa decidiu retirar vigilantes de unidades no Tocantins", segundo o Sintect. 

Ainda de acordo com o sindicato, a paralisação será até que sejam retomados os postos de vigilância armada nas unidades e implantação de dispositivos de segurança nas unidades que ainda não possuem."Esse é o único caminho que a direção da Empresa deixou aos trabalhadores e trabalhadoras, pois em todo o momento foi posto pela ECT (Empresa de Correios e Telégrafos) que esse medida visa reduzir despesas, mas não há nenhuma preocupação com a vida dos funcionários e funcionárias.Esperamos que toda a categoria se una por mais segurança nas unidades e melhores condições de trabalho", reforça o Sintect. 

Correios

Segundo os Correios, até o momento o Sintect não apresentou documentos que comprovam e garantem a legitimidade da paralisação (edital de convocação da assembleia, comunicado e ata de deflagração da greve), conforme previsto na Lei 7.783/1989. Ainda de acordo com os Correios, caso haja paralisação, ela será parcial e isolada. Em levantamento realizado na manhã de hoje pela empresa, o número de empregados que deverão aderir à paralisação é menor que 5%. Os Correios garantem que não haverá prejuízo ao serviço de entrega e que as agências ficarão abertas.

Investimento

De acordo com os Correios, a empresa investe em diversas medidas de segurança visando atender, sobretudo, à segurança dos seus trabalhadores. Que as agências de Correios no Tocantins, que funcionam como Banco Postal, estão equipadas com Circuito Fechado de Captação de Imagens (CFTV), alarme e cofre. Além disso, 32 agências possuem vigilantes armados e 2 unidades possuem porta com detector de metais. E ainda, que até o final do ano, mais 11 agências terão portas com detector de metais; somente neste item de segurança os Correios investiram mais de 200 mil reais.

No Tocantins, desde o início do ano, a Diretoria Regional dos Correios tem trabalhado em conjunto com Polícias Militar, Civil e Federal visando trocar informações e agilizar a identificação/prisão dos assaltantes, segundo os Correios. 

Vigilância Armada

Segundo os Correios, devido à crise na econômica brasileira, no ano passado os Correios sofreram um prejuízo de 2,1 bilhões de reais e que, dessa forma, a Administração Central da Empresa vem realizando ajustes em suas contas orçamentárias com objetivo de equilibrar receitas e despesas, e garantir a continuidade dos serviços prestados à população. "Como reflexo desta medida, houve uma redução orçamentária para a manutenção do serviço de vigilância armada em agências do Tocantins, o que impossibilita a renovação do contrato de serviço em seis unidades. Todavia, ressalta-se que tais unidades possuem câmeras de segurança, alarme e cofre", segundo os Correios. (Matéria atualizada às 15h46min)